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Consumo

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 16:37

Demanda por crédito cresce 5,3% em janeiro

Aumento da procura aconteceu em todas as classes de renda, segundo a pesquisa realizada pela Serasa

Aumento da procura aconteceu em todas as classes de renda, segundo a pesquisa realizada pela Serasa


/OSABA - FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A quantidade de pessoas que buscaram crédito em janeiro cresceu 5,3% ante dezembro. Em relação ao primeiro mês do ano passado, o avanço foi muito maior: 20,3%. É o que mostra levantamento da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira.
A quantidade de pessoas que buscaram crédito em janeiro cresceu 5,3% ante dezembro. Em relação ao primeiro mês do ano passado, o avanço foi muito maior: 20,3%. É o que mostra levantamento da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira.
O aumento da procura por crédito em janeiro aconteceu em todas as classes de renda, segundo a pesquisa. Entre as diferentes faixas de remuneração, o maior crescimento porcentual aconteceu entre os que recebem mensalmente mais de R$ 10 mil ( 6,4%).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o "recuo das taxas de juros com a expansão da oferta de crédito ao consumidor, aliado à melhora gradual do mercado de trabalho e à queda da inadimplência" impulsionaram a busca do consumidor por algum tipo de empréstimo.
A maior demanda foi observada em todas as regiões do País. No Centro-Oeste, a alta foi de 7,4% em relação a dezembro do ano passado.
No Sul, ficou em 6,3%. No Sudeste, o avanço foi de 6,0%. Já no Norte e no Nordeste, o crescimento foi de 4,4% e de 1,9%, respectivamente. O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da empresa.

IGP-M medido pela FGV fica em 0,03% na segunda prévia de fevereiro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,03% na segunda prévia de fevereiro, após ter aumentado 0,82% na segunda prévia de janeiro. A informação é da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou alta de 0,78% no ano, mas uma redução de 0,46% em 12 meses.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de fevereiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, caiu 0,13% em fevereiro, ante um avanço de 1,07% na segunda prévia de janeiro.
O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou elevação de 0,35% na prévia de fevereiro, depois de uma alta de 0,43% em igual leitura de janeiro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve alta de 0,26% na segunda prévia de fevereiro, depois do aumento de 0,19% na segunda prévia de janeiro.
O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de janeiro a 10 de fevereiro. No dado fechado do mês de janeiro, o IGP-M subiu 0,76%.
Medidos pelo IPA Agrícola, os preços dos produtos agropecuários caíram 1,04% no atacado, na segunda prévia do IGP-M de fevereiro. Na mesma prévia de janeiro, houve elevação de 0,52%, segundo a FGV. Os preços dos produtos industriais no atacado, medidos pelo IPA Industrial, tiveram aumento de 0,17% na segunda prévia de fevereiro ante alta de 1,25% na mesma prévia do mês anterior.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais tiveram queda de 0,74% na segunda prévia de fevereiro, depois do aumento de 0,93% na mesma prévia de janeiro.
Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 0,97% na prévia de fevereiro ante elevação de 1,04% na segunda prévia de janeiro. Os preços das matérias-primas brutas caíram 0,71% na segunda leitura de fevereiro, após uma alta de 1,29% na mesma prévia de janeiro.

Via Varejo fecha 2017 com quatro lojas a menos

A Via Varejo encerrou 2017 com quatro lojas a menos do que no ano anterior, após ter fechado 11 unidades e inaugurado outras sete no ano. Entre os fechamentos, a maioria foi de lojas de rua: nove das lojas fechadas estavam nas ruas e duas em shoppings. Já entre as aberturas, foram quatro lojas de rua e três em shoppings. A companhia encerrou o ano com 971 pontos de venda no total.
Apesar de ter encolhido a base de lojas no ano passado, a Via Varejo reiterou seu plano para expansão de lojas físicas em 2018. A companhia prevê aproximadamente 80 novas lojas do modelo "smart". Além de serem menores que lojas tradicionais, as lojas "smart" devem fazer maior uso de tecnologia, e a proposta é que elas estejam mais integradas com o comércio eletrônico.
Além da expansão com lojas "smart", a companhia afirmou que quer ampliar a rede de lojas "premium", unidades com maior foco em experimentação de produtos de tecnologia e que alcançam um público de alta renda. Em 2017, a companhia transformou alguns pontos de venda já existentes e que estavam localizados em regiões mais nobres para atender a esse público.
A Via Varejo afirma que tem hoje 76 lojas "premium" e pretende chegar a 100 dessas lojas em 2018. A companhia prevê ainda outros investimentos, como a implementação de sistemas que permitam vender todo o sortimento de produtos do comércio eletrônico nas lojas físicas até o segundo semestre de 2018. Investimentos no programa interno de ganhos de eficiência e no marketplace também são previstos.
Em 2017, a Via Varejo investiu R$ 304 milhões, 12,2% a mais do que no ano anterior. A maioria dos aportes foi direcionada para tecnologia da informação, área que recebeu R$ 154 milhões no ano passado.

Parcela de cheques devolvidos recua a 1,92% em janeiro, informa o SCPC

A parcela de cheques devolvidos (que representa a segunda devolução por falta de fundos) em relação ao total de documentos movimentados em janeiro deste ano ficou em 1,92%, aponta levantamento realizado pela Boa Vista SCPC. O número representa uma queda de 0,15 ponto percentual em relação aos 2,07% registrados no primeiro mês do ano passado.
Na comparação com dezembro do ano passado, o percentual não teve alteração. Em termos absolutos, 775.012 cheques foram devolvidos em janeiro. No mês retrasado, foram 769.175.
O indicador da Boa Vista SCPC é uma proporção do número de cheques que retornaram ao pagador pela segunda vez por insuficiência de recursos sobre o total de movimentados, que é o total de compensados somados aos devolvidos.