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Economia

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2018 às 19:06

Ibovespa encerra pregão em alta de 0,28%; na semana, alta é de 4,48%

Agência Estado
O Ibovespa operou nesta sexta-feira (16) em torno da estabilidade, sem força para se firmar em uma direção única. De acordo com analistas, tanto o bom humor do mercado externo quanto as boas perspectivas dos investidores com relação ao crescimento global e doméstico limitaram qualquer realização. O índice à vista encerrou a sessão em alta de 0,28%, aos 84.524,57 mil pontos. Na semana, os ganhos são de 4,48% e, no ano, 10,63%.
O Ibovespa operou nesta sexta-feira (16) em torno da estabilidade, sem força para se firmar em uma direção única. De acordo com analistas, tanto o bom humor do mercado externo quanto as boas perspectivas dos investidores com relação ao crescimento global e doméstico limitaram qualquer realização. O índice à vista encerrou a sessão em alta de 0,28%, aos 84.524,57 mil pontos. Na semana, os ganhos são de 4,48% e, no ano, 10,63%.
"Não há um movimento forte de realização porque o investidor aguarda os resultados das empresas na semana que vem e se mantém otimista", notou Pedro Galdi, analista da Magliano Corretora.
O bom andamento dos pares em Wall Street e das outras bolsas também segurou o índice brasileiro, que, em vários momentos do pregão, oscilou de acordo com o ritmo do Dow Jones, que se manteve em alta.
A intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro não teve influência sobre a sessão de negócios, segundo os analistas. E nem mesmo o que deriva disso, ou seja, a eventual suspensão da apreciação da reforma da Previdência pelo Congresso - uma vez que não é permitido alteração na Constituição Federal com uma intervenção decretada -, teve impacto significativo. O presidente Michel Temer afirmou que, se sentir que há votos para a aprovação, pode interromper temporariamente a ação, votar a reforma e depois retomar.
Analistas de mercado dizem que a não aprovação das novas regras de aposentadorias do país já está precificada. No entanto, há um receio de que, sem a reforma, outras duas agências de classificação de risco, a Fitch Ratings e Moody's, também rebaixem a nota de crédito do país a exemplo do que fez a S&P Global, em janeiro passado.
"Aí, sim, pode azedar o mercado", diz Thiago Figueiredo, gestor da Horus GGR. Ele ressalta que o dinheiro dos investidores estrangeiros que está entrando é mais especulativo, uma vez que, pelo país não ser mais grau de investimento, não pode ser de fundos de pensão de vários países que vinham para ficar mais tempo. "É um dinheiro mais volátil, arisco e, por isso, sai mais fácil."
A semana no mercado acionário doméstico começará com o vencimento de opções sobre ações, mas sem a influência de Wall Street que não funcionará devido ao feriado nos Estados Unidos.
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