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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2018 às 00:31

Usina São Sepé prevê operação em junho

Obras começaram em julho de 2016 por controlada da Creral

Obras começaram em julho de 2016 por controlada da Creral


/CRERAL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O novo cronograma da termelétrica São Sepé (que está sendo construída no município de mesmo nome) prevê para junho a geração comercial do complexo. Pelo seu contrato original, a usina, que será alimentada com casca de arroz, deveria ter iniciado o fornecimento de energia até o dia 1 de janeiro deste ano.
O novo cronograma da termelétrica São Sepé (que está sendo construída no município de mesmo nome) prevê para junho a geração comercial do complexo. Pelo seu contrato original, a usina, que será alimentada com casca de arroz, deveria ter iniciado o fornecimento de energia até o dia 1 de janeiro deste ano.
As obras da estrutura começaram em julho de 2016 encaminhadas pela Sepé Geração de Energia, empresa controlada pela Creral Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento. Em setembro de 2017, o empreendedor solicitou o alongamento de prazo para o início da geração para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas, na semana passada, o órgão regulador do setor elétrico negou o pedido. O presidente da Creral, Alderi do Prado, informa que foram alegadas questões como dificuldades impostas pelas chuvas para finalizar as obras e a demora na obtenção do financiamento como motivos do atraso. No entanto, a Aneel não foi sensível aos argumentos. Assim, a usina teve que recorrer à descontratação de parte do volume de energia que seria enviada às concessionárias e outra parcela da eletricidade foi adquirida de terceiros para ser entregue aos clientes da termelétrica inacabada.
Em meados do ano passado, o Bndes aprovou a concessão de financiamento de R$ 35,3 milhões para a implantação da usina, contudo as obras já tinham começado com recursos próprios dos envolvidos. O apoio financeiro do Bndes foi feito na modalidade indireta, por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Inicialmente, o investimento na térmica era estimado em R$ 48,6 milhões, mas Prado diz que esse aporte deve aumentar um pouco em função de juros e reajustes de contratos. O acréscimo deve ficar próximo a 10%. Quando concluído, o empreendimento terá uma potência instalada de 8 MW, suficiente para atender a cerca de 30,7 mil domicílios.
A Creral, com as cooperativas Coprel e Ceriluz, também está atuando na construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Forquilha IV, que terá 13 MW de capacidade instalada. O complexo será instalado entre os municípios de Maximiliano de Almeida e Machadinho, no rio Forquilha, e absorverá um investimento de cerca de R$ 74 milhões. O projeto vendeu a energia que será produzida em leilão disputado em dezembro. Quanto à PCH Forquilha IV, Prado detalha que, atualmente, esse projeto está em uma fase de contratação de equipamentos, e as obras devem se iniciar entre março e abril. Pelo acordado no leilão, a usina precisa fornecer energia até janeiro de 2023, mas os empreendedores querem antecipar a operação.
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