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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 18:29

Governo aciona Cade por possível cartel de postos de gasolina

Cade foi acionado para investigar um suposto cartel de postos de gasolina

Cade foi acionado para investigar um suposto cartel de postos de gasolina


MARCO QUINTANA/JC
O governo acionou o Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade) contra um suposto cartel de postos de gasolina, que impediria que cortes de preços realizados pela Petrobras nos combustíveis chegassem ao consumidor final, disse ontem o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, em sua conta no Twitter. "Queremos que a queda de preços da Petrobras chegue aos consumidores. Não podemos assistir de mãos atadas à atuação cartelizada das corporações do setor em prejuízo da população", afirmou.
O governo acionou o Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade) contra um suposto cartel de postos de gasolina, que impediria que cortes de preços realizados pela Petrobras nos combustíveis chegassem ao consumidor final, disse ontem o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, em sua conta no Twitter. "Queremos que a queda de preços da Petrobras chegue aos consumidores. Não podemos assistir de mãos atadas à atuação cartelizada das corporações do setor em prejuízo da população", afirmou.
Moreira Franco afirmou que entrou com consulta no Cade sobre as leis disponíveis e as medidas cabíveis para combater a suposta cartelização na distribuição da gasolina. A expectativa dele seria ter uma resposta ainda nesta semana, antes do Carnaval. Procurada, a assessoria de imprensa do órgão antitruste afirmou por e-mail que, "até o momento, não foi protocolada no Cade nenhuma consulta ou petição acerca do objeto descrito na notícia".
Os preços médios de gasolina, diesel e etanol têm batido recordes nominais (sem considerar a inflação) nos postos brasileiros desde o ano passado, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Na terça-feira, o presidente Michel Temer disse que o governo estuda uma fórmula jurídica para obrigar o repasse de reduções nos preços dos combustíveis às bombas. Em junho de 2017, a Petrobras deu início a uma nova política de preços para os combustíveis, autorizando a área técnica a promover reajustes diários. Como a volatilidade nos valores do gás de cozinha foi muito grande, a estatal anunciou em janeiro que, no caso deste combustível, o reajuste será a cada três meses.
Para José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro (sindicato dos donos de postos de combustível), "fazer a consulta ao Cade não tem problema nenhum". "O que não pode é querer falar que toda a culpa está no posto, a última ponta da cadeia, sem considerar as políticas e impostos dos governos dos estados", afirmou.
Gouveia questiona também a nova medida para divulgação dos preços. "É irresponsável, vai colocar a população contra os donos de postos, porque a pessoa vai ver um preço divulgado pela Petrobras e vai achar que vai encontrar o mesmo valor no posto, sem considerar os impostos e custos", diz.
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