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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2018 às 11:35

Agronegócio gaúcho encerra 2017 com saldo negativo de empregos formais

Setor de produção de sementes e mudas certificadas e de produção florestal tiveram as maiores quedas

Setor de produção de sementes e mudas certificadas e de produção florestal tiveram as maiores quedas


FREDY VIEIRA/JC
O agronegócio gaúcho registrou saldo negativo de empregos formais em 2017, representando o segundo ano da série histórica do setor com perda de empregos. No acumulado de janeiro a dezembro de 2017, houve queda de 1.597 empregos com carteira assinada, informou a Fundação de Economia e Estatística (FEE) nesta terça-feira (6). No mesmo período de 2016, o saldo entre admissões e desligamentos havia sido positivo, de 1.709 empregos.
O agronegócio gaúcho registrou saldo negativo de empregos formais em 2017, representando o segundo ano da série histórica do setor com perda de empregos. No acumulado de janeiro a dezembro de 2017, houve queda de 1.597 empregos com carteira assinada, informou a Fundação de Economia e Estatística (FEE) nesta terça-feira (6). No mesmo período de 2016, o saldo entre admissões e desligamentos havia sido positivo, de 1.709 empregos.
De acordo com os dados, os setores com maior fechamento de postos de trabalho no ano passado foram os de fabricação de conservas (menos 1.367 postos), de produção de sementes e mudas certificadas (menos 1.039 postos) e de produção florestal (menos 466 postos).
Na avaliação do economista Rodrigo Feix, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE, os setores que enfrentam dificuldades estruturais de competitividade voltaram a demitir, o que foi determinante para o resultado negativo no ano. “Na cadeia florestal, em função de problemas técnicos, a principal fabricante de celulose do Estado interrompeu a produção por três meses, contribuindo para a redução no estoque de empregos de atividades conexas”, avalia, em nota.
Já os setores com maior criação de vagas no ano foram os de comércio atacadista de produtores agropecuários e agroindustriais (mais 787 postos) e de abate e fabricação de produtos de carne (mais 440 postos). O recorde da produção de grãos no Estado contribuiu para criação de empregos formais no setor agrícola e em atividades a ele diretamente vinculados, como o comércio atacadista e a fabricação de fertilizantes.
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