O Ibovespa acompanhou a queda de seus pares em Nova Iorque, porém em ritmo um pouco mais contido. Segundo analistas, a correção é menos acentuada dos ganhos que acumulou no primeiro mês de 2018, porque ainda há motivos que dão sustentação às perspectivas mais otimistas na cena doméstica, muito embora assuntos como a reforma da Previdência estejam parcialmente precificados.
Perto do fechamento da sessão, o índice à vista da bolsa acompanhou uma sequência forte de mínimas em Wall Street e perdeu, inclusive, o patamar dos 82 mil pontos. O índice fechou ontem em baixa de 2,59%, aos 81.861 mil pontos, na mínima do dia. Ainda assim, neste ano, o Ibovespa acumula ganhos de 7,15%.
As blue chips, preferidas dos estrangeiros, sofreram na sessão desta segunda. As ações ON e PN da Petrobras foram impactadas pela forte queda das cotações do petróleo no mercado futuro e encerraram em baixa de 4,50% e 4,66%, respectivamente. No setor financeiro, os recuos mais fortes foram notados nas units do Santander (4,07%), Itaú Unibanco PN (3,51%) e Banco do Brasil (2,98%).
A combinação entre o cenário externo desfavorável para países emergentes e o ceticismo com a reforma da Previdência no Brasil levou o dólar a operar em alta durante toda a sessão de negócios ontem. A divisa norte-americana já iniciou o dia com pressão de compra e renovou sucessivas máximas ao longo do dia, até os minutos finais de negociação.
No mercado à vista, o dólar terminou o dia cotado a
R$ 3,2503, com alta de 1,05% ante o real. No futuro, a moeda subiu 1,36% no contrato de março, aos R$ 3,2715.