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Economia

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2018 às 12:37

Consumo aparente de produto químico cresce 6% em 2017, mostra parcial da Abiquim

Aumento é atribuído à retomada da atividade em setores como a indústria automobilística

Aumento é atribuído à retomada da atividade em setores como a indústria automobilística


CESAR MANSO/AFP/JC
Agência Estado
A demanda nacional por produtos químicos de uso industrial, medida pelo consumo aparente nacional (CAN) encerrou 2017 com crescimento de 6% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Os números são preliminares.
A demanda nacional por produtos químicos de uso industrial, medida pelo consumo aparente nacional (CAN) encerrou 2017 com crescimento de 6% sobre o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Os números são preliminares.
O aumento é atribuído à retomada da atividade econômica em setores como a indústria automobilística, linha branca, construção civil. Outro ponto que contribuiu para o avanço é a fraca base de comparação dos três anos anteriores.
Em 2017, a produção local cresceu 1,85% frente o ano anterior, com destaque para o resultado dos últimos três meses do ano. Entre outubro e dezembro do ano passado a produção local cresceu 5,78% na comparação anual. Este foi o melhor quarto trimestre em 10 anos.
Os importados vêm ganhando espaço na demanda de produtos químicos de uso industrial no mercado nacional. Em 2017, essa linha registrou alta de 21,1% sobre 2016 e passou a representar 38% de toda a demanda nacional por produtos químicos, recorde desde 1990.
Nas exportações, porém, foi registrada leve queda de 0,03% no ano. O aumento da presença dos produtos importados também afetou o uso da capacidade instalada que ficou em 79% em 2017, um ponto abaixo do patamar de 2016.
Para o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, a retomada da economia é positiva, mas a realidade é que o Brasil ainda é um dos países que menos crescem no mundo. Segundo Figueiredo, temos todas as ferramentas para crescer, pois já contamos com as principais empresas multinacionais instaladas no País, além de empresas nacionais maduras e que se internacionalizaram.
"Estamos deixando de aproveitar a oportunidade de trabalhar em uma política industrial que agregue valor à nossa indústria e gere mais empregos de qualidade à população", afirmou ele, em comunicado da associação.
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