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Economia

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2018 às 18:50

Otimismo com Brasil e fraqueza no exterior levam dólar a fechar em queda

Agência Estado
O cenário favorável a ativos de risco e a fraqueza do dólar no exterior levaram o real a se valorizar na sessão desta quinta-feira (1º) com a moeda dos EUA caindo para o patamar dos R$ 3,16. Segundo analistas, os investidores seguem otimistas com o Brasil, e os dados econômicos mais recentes corroboram a percepção de que a economia doméstica está de fato se recuperando. Nem mesmo as incertezas em relação à votação da reforma da Previdência neste mês e o vencimento, amanhã, de US$ 3 bilhões em linhas leiloadas pelo Banco Central em dezembro tiraram o bom humor do mercado.
O cenário favorável a ativos de risco e a fraqueza do dólar no exterior levaram o real a se valorizar na sessão desta quinta-feira (1º) com a moeda dos EUA caindo para o patamar dos R$ 3,16. Segundo analistas, os investidores seguem otimistas com o Brasil, e os dados econômicos mais recentes corroboram a percepção de que a economia doméstica está de fato se recuperando. Nem mesmo as incertezas em relação à votação da reforma da Previdência neste mês e o vencimento, amanhã, de US$ 3 bilhões em linhas leiloadas pelo Banco Central em dezembro tiraram o bom humor do mercado.
Segundo Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos, os mercados mantêm o viés positivo para ativos de risco, diante do otimismo com o crescimento global e resultados corporativos sustentando fundamentos. "O excesso de liquidez mundial continua; o presidente do BC da Áustria, Ewald Nowotny, sinalizou nesta quinta que o Banco Central Europeu deve encerrar o programa de compra de títulos, mas isso só deve ser definido em setembro, e uma alta de juros por lá só deve ocorrer no ano que vem", afirmou.
Após as declarações de Nowotny, o euro renovou as máximas ante o dólar e também impactou o juro do T-bond de 30 anos. O índice DXY, que compara o dólar a seis divisas fortes, estava abaixo de 89 pontos, no menor nível em mais de três anos. A moeda americana também perdia para a maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities, sob influência ainda da alta do petróleo no mercado internacional, apesar do aumento das apostas de elevação dos juros americanos em março.
Em relação ao Brasil, o bom humor continua, em meio a novos indicadores econômicos positivos, entre eles a produção industrial de dezembro, que subiu 2,8% em dezembro de 2017 ante novembro, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas coletadas pelo Projeções Broadcast, que era de +1,85%. "Esses indicadores macroeconômicos reforçam o otimismo dos investidores, mantendo forte o ingresso de recursos no Brasil", comentou Raphael Figueredo, sócio e analista da Eleven Financial.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,67%, a R$ 3,1697. O giro foi de US$ 864 milhões. No mercado futuro, a moeda americana para março encerrou em queda de 0,59%, a R$ 3,1765. O giro foi de US$ 17,674 bilhões.
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