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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2018 às 17:16

Superbancada do PT na Câmara

O verdadeiro plano C do PT é ocupar os Parlamentos. Este será o objetivo estratégico das próximas eleições nacionais, devendo deslocar para a Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas o grosso de suas forças, quais sejam, seus grandes nomes que podem se converter em puxadores de votos. É o que defendem setores importantes do partido. Com isso, o PT deixaria em segundo plano os pleitos majoritários, onde a faixa de risco é muito pronunciada. Nesse sentido, o Senado perde prioridade. Seus grandes nomes vão se concentrar na Câmara baixa.
O verdadeiro plano C do PT é ocupar os Parlamentos. Este será o objetivo estratégico das próximas eleições nacionais, devendo deslocar para a Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas o grosso de suas forças, quais sejam, seus grandes nomes que podem se converter em puxadores de votos. É o que defendem setores importantes do partido. Com isso, o PT deixaria em segundo plano os pleitos majoritários, onde a faixa de risco é muito pronunciada. Nesse sentido, o Senado perde prioridade. Seus grandes nomes vão se concentrar na Câmara baixa.
Puxadores de votos
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) corre grande perigo de não ser reeleita no Paraná, onde vai enfrentar o governador Beto Richa (PSDB) e outros pesos-pesados. Entretanto, se for para a Câmara Federal, levará consigo outros três parlamentares que não alcançariam o quociente. Este é o mesmo caso de outros dois grandes puxadores de votos petistas que estão a ponto de serem lançados para o Senado, Patrus Ananias, em Minas Gerais, e Eduardo Suplicy, em São Paulo. Os dois fazem parte do trio de reservas históricas do partido, ao lado do gaúcho Olívio Dutra, que também pode reaparecer em cena nas próximas semanas.
Turbilhão nas urnas
Eduardo Suplicy é um caso à parte, pois este político é um verdadeiro turbilhão nas urnas. Segundo as estimativas, poderia, no eleitorado paulista, ser uma espécie de Tiririca (PR-SP) (estamos falando de puxadores de votos, não de personalidades), levando consigo uma bancada inteira. O atual vereador arrancaria com mais de um milhão de votos em São Paulo. Além disso, indo para a Câmara, aliviaria o congestionamento de Suplicys na chapa majoritária, pois sua ex-mulher Martha Suplicy deve ser candidata à reeleição pelo PMDB.
Riscos nas reeleições
Esta situação se repete em outros estados, onde os senadores correm riscos em suas reeleições, mas poderiam ter votações consagradoras na Câmara Federal ou em Assembleias. São exemplos: Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte; Lindbergh Farias, no Rio de Janeiro; Humberto Costa, em Pernambuco; e até mesmo Paulo Paim, do Rio Grande do Sul, que tem cadeira cativa no Senado, pois lidera as pesquisas ao lado de Ana Amélia. No entanto algumas lideranças petistas argumentam que Paim poderia ser um arraso na chapa proporcional, levando uma fieira de deputados no seu vácuo, servindo melhor aos interesses do partido que voltando ao Senado, onde tem uma atuação discreta para os parâmetros petistas. Com isso, abriria vaga para Tarso Genro ou Dilma Rousseff, que estão sem espaço para candidaturas condizentes a seus status no Parlamento do ano que vem. Além disso, Paim tem sido cogitado para o governo do Estado, caso a candidatura de Miguel Rossetto não decole.
Cabeça de chapa
O PT deverá ter candidato a cabeça de chapa nacional, mas já está negociando o segundo turno, caso Fernando Haddad não chegue à rodada final. Este foi o verdadeiro teor da conversa entre o ex-prefeito de São Paulo e o candidato do PDT, Ciro Gomes. Da mesma forma, o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá apresentar candidatos aos governos dos estados.
 
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