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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2018 às 22:52

Juros do cheque

A taxa de juros do cheque especial continua subindo. Chegou ao absurdo de 324,7% ao ano, em janeiro. Os dados são do Banco Central. Em relação ao mês de dezembro, o aumento foi de 1,7 ponto percentual. Já a taxa do rotativo do cartão de crédito também continua alta, e atingiu 241% ao ano em janeiro, com aumento de 7,1 pontos percentuais em relação a dezembro. Essa taxa é aplicada para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.
A taxa de juros do cheque especial continua subindo. Chegou ao absurdo de 324,7% ao ano, em janeiro. Os dados são do Banco Central. Em relação ao mês de dezembro, o aumento foi de 1,7 ponto percentual. Já a taxa do rotativo do cartão de crédito também continua alta, e atingiu 241% ao ano em janeiro, com aumento de 7,1 pontos percentuais em relação a dezembro. Essa taxa é aplicada para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.
Difícil entender
"É difícil entender", afirmou o deputado federal gaúcho José Fogaça (PMDB, foto), acrescentando que "primeiro, está bem demonstrado que o que está ativando a economia é o consumo". Segundo o parlamentar, "as pessoas estão gastando dinheiro, estão tirando dinheiro de suas contas para gastar, consumindo. Isso nos leva a essa taxa de juros imediatos, a esse empréstimo imediato, que é o cheque especial, e para essa elevação".
Mercado é o consumo
Na avaliação de Fogaça, "os dados mostram que não há grandes investimentos na expansão da estrutura das empresas. O que está havendo realmente é um crescimento com base no consumo, que não é a solução definitiva da economia. É uma solução temporária, meio bolha. Se não houver, logo ali adiante, uma real decisão dos agentes econômicos, dos empreendedores, dos investidores, se não houver uma real decisão para dar sustentação paras esse consumo, essa bolha pode explodir, pode haver um revertério, um retrocesso. Aí, de novo, a taxa de juros passa a crescer".
Faltam medidas verdadeiras
Para o parlamentar, o que está provado é que o governo não tomou medidas estruturais verdadeiras para o aumente do crescimento. "O que nós temos é apenas uma postura, uma sinalização que, em economia, funciona muito logicamente. A gente tem que reconhecer, porque é verdade, a postura do (Michel) Temer (PMDB) e do ministro (Henrique) Meirelles (PSD). Não é Meirelles o mais importante nesta postura. Mais importante nesta postura é o Temer. Ele não faz nada. Não fez nenhuma mudança drástica na economia, não tomou nenhuma medida de grande densidade. O que ele tem é uma postura sinalizadora de um caminho de mercado. Com isso a bolsa cresce, e os resultados mostram: o dólar cai. Em compensação, tem o outro aspecto, que é o aumento dos juros", salientou.
Impressão do voto
Integrantes da bancada do PSDB na Câmara Federal voltaram a reforçar, em audiência pública no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a adoção do voto impresso acoplado à urna eletrônica é uma alternativa ao atual modelo, que não pode ser auditado e que provoca desconfiança nos eleitores.
 
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