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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2018 às 00:31

Foco na segurança

Maia (esquerda) e Eunício Oliveira decidiram apostar na pauta da segurança pública

Maia (esquerda) e Eunício Oliveira decidiram apostar na pauta da segurança pública


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Segurança pública é o assunto em foco no Congresso Nacional na retomada dos trabalhos legislativos. Tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidiram apostar na pauta da segurança pública. Eles defendem um pacto entre os Três Poderes para o combate à violência no País. Os projetos na área de segurança terão prioridade no Legislativo.
Segurança pública é o assunto em foco no Congresso Nacional na retomada dos trabalhos legislativos. Tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidiram apostar na pauta da segurança pública. Eles defendem um pacto entre os Três Poderes para o combate à violência no País. Os projetos na área de segurança terão prioridade no Legislativo.
Política integrada
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O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB, foto) disse que o Brasil tem muito o que avançar na área de segurança pública. Defende uma política integrada de segurança utilizando tecnologias no País inteiro. "Com todos os recursos que nós temos, não é possível que alguém cometa um crime num estado e o outro não tenha nada que ver com isso", argumentou.
Clareza nas informações
Na opinião do parlamentar, "tem que se trabalhar o conceito de que a criança, quando está indo para a escola, precisa de segurança pública; o cidadão, quando está indo para o hospital, para o posto de saúde, precisa de segurança pública". Ele assinala que tem que dizer para as pessoas com clareza qual o papel de cada cidadão para a construção da informação e da segurança. "E isso tem que ser certamente uma política nacional, porque o trânsito do crime não tem limite de fronteira. Então eu acho que, se nós trabalharmos a segurança com esses conceitos, e que não queira apenas fazer promoção pedagógica, aproveitando o oportunismo da insegurança para aparecer nisso, se o debate no Congresso for realmente com profundidade científica, nós vamos oferecer para a população brasileira uma boa segurança", enfatizou.
Brasil, o mais violento
Comparando a segurança com outros países, Moreira afirma que "nós temos na nossa frente países do tamanho do nosso e com a nossa economia. Nós somos, em disparado, o mais violento. Mas na verdade, se comparado pelo nível de mortes em presídios, nós temos aí uma guerra civil montada, é só contar o número de mortos".
Um exemplo
Moreira cita um exemplo: "32% de todo o cigarro que é vendido no Brasil é de contrabando. Como é que uma carreta de cigarros chega no Centro de São Paulo, num centro de distribuição, coloca esse cigarro no centro da renda, e ninguém é punido? E as drogas entram junto. Se é possível entrar com carretas e carretas de cigarros e ninguém ver, quer dizer, essa carreta pode trazer qualquer tipo de droga, de arma, de podridão". Segundo o parlamentar, "nós temos, na verdade, um volume de permissividade e corrupção gigantesco no aparelhamento da droga e do crime, certamente envolvendo agentes públicos".
Reforma da Previdência
O deputado pergunta se, com essa quantidade enorme de benefícios, alguém acredita mesmo que ainda tenha oposição à reforma da Previdência no Congresso? E responde: "É claro que não, a pessoa sabe como vai votar. Se o parlamentar está indeciso, está negociando alguma coisa de interesse regional dele para se reeleger no pleito eleitoral". Então, avalia Moreira, "se o governo conseguir vislumbrar isso para usar do jeito que ele quer, com clareza, vai ter maioria, vai ter os 308 votos". 
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