Pena de morte

Sobre a pena de morte referida na carta publicada na coluna Palavra do Leitor, edição de 21/02/2018 do Jornal do Comércio, há que pensar nas mais de 60 mil pessoas que são vítimas de assassinos a cada ano no Brasil. Já que se chegou a esta inaceitável situação, agora só uma medida drástica poderá mudá-la e bastaria usá-la umas poucas vezes para que os demais se abstivessem. Além disso, a lei instituidora dessa pena imporia severos e cumulados requisitos para sua aplicação, tais como crimes hediondos, premeditação, 3ª reincidência, irrecuperabilidade comprovada etc. (Adelino Soares, advogado)

Além de todos os motivos já enumerados e conhecidos por todos para a intervenção federal no Rio, há um decisivo: a corrupção dentro das corporações da Polícia Militar e da Polícia Civil. Há policiais militares e civis lutando contra o crime organizado e outros colaborando com ele. Desde a prisão de policiais, coronéis e vários membros de um batalhão, tornou-se imperioso o ato de intervenção federal, com a convocação do Exército, sob o comando do general Walter Souza Braga Neto, do Comando Militar do Leste. São os fatos irrefutáveis que determinaram a intervenção no Rio. (Paulo Sérgio Arisi, jornalista)

Impressionante a quantidade de notícias falsas que as pessoas estão recebendo via internet. Depois das famigeradas "notas fiscais de cobrança", agora são "moças" da Rússia querendo amizade... Também recebo mensagens para atualizar meu cadastro em bancos pelos quais nem passei perto... Voltei a assinar jornais impressos, pois eles são muito mais responsáveis, e não tenho que me cuidar de falsas notícias. (Walther Hugo de Aguillar, Santa Maria/RS)

Estão oferecendo empréstimos até mesmo para pessoas negativas na Serasa e no SPC. O que vai dar? Mais inadimplência e pessoas desesperadas depois, sem ter como pagar. É uma publicidade tendenciosa e que prejudica justamente os mais necessitados nesta época de crise geral. (Marlise Outeiral, Porto Alegre)

Talvez os chefões do tráfico tenham motivos para invejar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Polícia Civil gaúcha descobriu, no Morro da Embratel (antigo Morro da Polícia), uma mansão pertencente a um chefe de quadrilha e, ao dar publicidade à descoberta, classificou-a de "luxuosa". Isso porque a mansão, incrustada no meio de vilas populares, permite ampla visão da cidade, devido à altura do morro, está equipada com piscina e com uma banheira com hidromassagem. Longe, no entanto, de se constituir num triplex com elevador exclusivo. E, embora o tráfico proporcione altíssima rentabilidade, não consta que algum chefe do tráfico possa percorrer o País em jatinhos fretados para voos particulares e exclusivos. (Sérgio Becker, Porto Alegre)