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Política

- Publicada em 24 de Janeiro de 2018 às 20:32

Manifestantes fazem festa na Avenida Paulista

Protestos contra o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira, tiveram Pixulekos, cartazes em inglês e críticas ao petista. Cerca de 600 manifestantes, contrários ao ex-presidente e vestidos com as cores nacionais, celebraram a condenação de Lula em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Protestos contra o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira, tiveram Pixulekos, cartazes em inglês e críticas ao petista. Cerca de 600 manifestantes, contrários ao ex-presidente e vestidos com as cores nacionais, celebraram a condenação de Lula em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Batizada de "CarnaLula", a comemoração teve direito a champanhe, rojões e marchinhas de Carnaval com letras anti-petistas. Até dança do "trenzinho" rolou em um momento de entusiasmo.
Na trilha sonora foram parar também outros gêneros musicais, como "Que País É Esse" (Legião Urbana), "Tropa de Elite" (Ultraje a Rigor), o remix "Saudando a Mandioca" e até "Brasil" (Cazuza). Mas o hit do ato foi o hino nacional, que tocou mais de 15 vezes ao longo do dia.
Os manifestantes inflaram o boneco Pixuleko para pedir a prisão de Lula, cuja condenação foi confirmada em segunda instância.
No ato, representantes do Movimento Brasil Livre (MBL), Revoltados Online, #Nas Ruas e São Paulo Conservador discursaram em carros de som clamando por "justiça", "Lula na cadeia" e "Bolsonaro 2018".
Carla Zambelli, do movimento #Nas Ruas, subiu em um dos carros de som em frente ao Masp e alertou os manifestantes sobre uma "possível fuga de Lula para a Etiópia", se condenado.
"Recebemos a informação de que dois ou três assessores pessoais dele foram enviados à Etiópia, que é um país que não tem acordo de extradição com o Brasil. Então, há essa especulação de que ele fuja para a Etiópia, não teria por que mandar os assessores sozinhos. São os assessores que viajam com ele", disse Zambelli à reportagem.
"Nós vamos atrás dele na Etiópia, onde estiver", disse ela mais cedo no carro de som, arrancando aplausos e gritos de "lu-la-na-cadeia"
Presente à manifestação, o casal Ricardo Siqueira e Ana Bolsonaro não quis informar se há parentesco com o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro, mas não negou ser da família.
Ainda antes do final do julgamento, ele se disseram "confiantes". "Lula vai ser condenado por três a zero e com aumento de pena, tenho certeza absoluta", apostou Ricardo.
Ana finaliza celebrando o sobrenome: "E Bolsonaro 2018, com certeza!"
Em Porto Alegre, onde ocorreu o julgamento, apenas vendedores ambulantes de bandeiras do Brasil, camisas verdes e amarelada e Pixulekos, além de um grupo de defensores da intervenção militar, reuniram-se no parque Moinhos de Vento, reduto antilulista.
Entre apoiadores do militares, até uma frase em inglês foi colocada para alertar contra o que chamam de "governo comunista", destacando que 93% da população brasileira temeria o comunismo.
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