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Política

- Publicada em 25 de Janeiro de 2018 às 00:02

Jornalistas da Coreia do Sul comparam desfecho a caso de corrupção no país asiático

Soo Han Kim (e) e colegas sul-coreanos acompanharam os trabalhos

Soo Han Kim (e) e colegas sul-coreanos acompanharam os trabalhos


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Bruna Suptitz
O julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atraiu a atenção, além da imprensa nacional, de veículos internacionais, que estiveram em Porto Alegre ontem para acompanhar o desfecho da sessão que confirmou a condenação do petista e aumentou a pena para 12 anos e um mês em regime fechado. Dentro do TRF-4, 100 jornalistas acompanharam a sessão.
O julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atraiu a atenção, além da imprensa nacional, de veículos internacionais, que estiveram em Porto Alegre ontem para acompanhar o desfecho da sessão que confirmou a condenação do petista e aumentou a pena para 12 anos e um mês em regime fechado. Dentro do TRF-4, 100 jornalistas acompanharam a sessão.
Do lado de fora, outros tantos. Fazendo transmissão ao vivo em frente ao prédio do TRF-4, a equipe da KBS News, empresa pública de televisão da Coreia do Sul, analisava o desfecho do caso sob o ponto de vista das relações políticas e econômicas do Brasil com o exterior.
O sul-coreano Soo Han Kim, repórter cinematográfico que mora no Brasil há 15 anos, estava presente. A sucursal da KBS em São Paulo é responsável pela cobertura de pautas sobre a América do Sul. Questionado sobre a repercussão do julgamento de Lula em seu país, respondeu que é inevitável a comparação com o caso de impeachment sofrido em março de 2017 pela ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye, por suspeita de envolvimento em um escândalo de corrupção. Kim conta que a população está atenta aos casos de corrupção envolvendo figuras políticas.
O repórter ficou curioso sobre o movimento separatista. "Ouvi dizer que os estados do Sul vão se separar do Brasil. É verdade?" questionou Kim aos jornalistas gaúchos que também aguardavam o fim da sessão em frente ao TRF-4. Mesmo com a informação de que se trata de um movimento não oficial, ele e os colegas demonstraram interesse - e preocupação - com o caso. "A população quer? Se separar do Brasil, o novo país terá economia para se manter?", insistiu, lembrando que, caso a proposta avance, isso impacta a relação, tanto do Brasil quanto do novo país, com outras nações. O asiático já esteve em Porto Alegre em outras ocasiões.
Esta foi a primeira vinda à capital gaúcha para Carlos Vinícius Ricciardelli, assistente de câmera na TV Gazeta, de São Paulo. Para realizar a cobertura do julgamento, a equipe se dividiu: o motorista veio de carro, no domingo, trazendo os equipamentos. Os outros três integrantes da equipe chegaram na segunda-feira, de avião, e retornam hoje.
O que para os jornalistas gaúchos parecia um grande esquema de segurança, desproporcional ao normalmente destacado para atuar em outros tipos de mobilização, para os profissionais de São Paulo não fugia da normalidade. "Estamos acostumados com esse aparato. Em São Paulo, dependendo da época, tem manifestação todo dia", comenta.
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