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Política

- Publicada em 22 de Janeiro de 2018 às 23:06

Lula decide participar de ato em Porto Alegre

Ex-presidente chega nesta terça-feira para liderar passeata em defesa da sua candidatura

Ex-presidente chega nesta terça-feira para liderar passeata em defesa da sua candidatura


DOUGLAS MAGNO/AFP/JC
Contrariando a orientação de sua assessoria jurídica, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Porto Alegre hoje, véspera de seu julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Lula discursará em ato político e participará de uma marcha, que sairá às 18h da Esquina Democrática, dando início a uma vigília pela sua absolvição.
Contrariando a orientação de sua assessoria jurídica, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Porto Alegre hoje, véspera de seu julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Lula discursará em ato político e participará de uma marcha, que sairá às 18h da Esquina Democrática, dando início a uma vigília pela sua absolvição.
"Amanhã (terça-feira) vou a Porto Alegre agradecer a solidariedade do povo que está se manifestando", declarou Lula em encontro com sindicalistas realizado no Instituto Lula, ontem em São Paulo. Durante o encontro, Lula indicou estar confiante na sua absolvição. "Não é a primeira vez nem a última que estamos juntos", disse o ex-mandatário. O petista ainda afirmou que pretende realizar uma caravana pelo Rio Grande do Sul a partir de 27 de fevereiro.
Lula informou a decisão por telefone à presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que divulgou a notícia em coletiva de imprensa na Capital ontem. A pedido do Instituto Lula, ela e o vice-presidente do PT, Alexandre Padilha, fizeram questão de ressaltar que Lula deixará a cidade ainda na terça-feira.
Também para evitar a impressão de afronta ao Judiciário e incitação à violência, Lula pediu que transmitissem a informação de que sua viagem a Porto Alegre representa um "gesto de carinho".
Pesou para a decisão o apelo de petistas para que prestigiasse os militantes que viajaram em 500 caravanas. Segundo Padilha, Lula foi amadurecendo a ideia ao constatar a mobilização nacional e internacional em seu apoio.
"Multiplica muito o entusiasmo a vinda de Lula. Teremos mais mobilização. Não aceitaremos calados a violência à democracia brasileira", disse o vice-presidente do PT. "O dia de hoje foi vitorioso. Muita gente questionava nosso direito de se manifestar."
Em memoriais da apelação do caso do triplex do Guarujá (SP), a defesa do ex-presidente Lula pediu, se mantida a condenação de 9 anos e 6 meses de prisão imposta pelo juiz Sérgio Moro, "o direito de em liberdade recorrer aos tribunais superiores". Os advogados do petista também reivindicaram o reconhecimento da prescrição da pena para os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro que lhe foram imputados. A defesa pediu, prioritariamente, a absolvição.
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