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Política

- Publicada em 17 de Janeiro de 2018 às 23:47

Lula ataca o presidente do TRF-4, Thompson Flores

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, na noite desta terça-feira. Pouco antes, no mesmo evento, no Teatro Oi Casa Grande, na Zona Sul do Rio, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), já havia criticado o magistrado. Na semana que vem, a corte vai julgar o recurso da defesa de Lula contra a condenação no caso do triplex do Guarujá - o ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, na noite desta terça-feira. Pouco antes, no mesmo evento, no Teatro Oi Casa Grande, na Zona Sul do Rio, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), já havia criticado o magistrado. Na semana que vem, a corte vai julgar o recurso da defesa de Lula contra a condenação no caso do triplex do Guarujá - o ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
"Não vou falar mal dos juízes de Porto Alegre, porque não os conheço. Acho estranho o presidente do tribunal não ter lido a sentença e ter falado que era irretocável. Estranhei um cara (desembargador) ler não sei quantas mil páginas em poucos dias, mas, como tem leitura dinâmica, pode ser. O que me chamou a atenção foi que esse cidadão vai a Brasília pedir proteção da Suprema Corte, no (presidente Michel) Temer (PMDB), no Etchegoyen, sem dizer quem está ameaçando. Esse cidadão é bisneto do general Thompson Flores, que invadiu Canudos e matou Antônio Conselheiro. É da mesma linhagem. Quem sabe, esteja me vendo como cidadão de Canudos", disse.
O ex-presidente sugeriu ainda que o juiz Sérgio Moro, que o condenou em primeira instância, deveria ser exonerado, pelo "bem do serviço público". Já a senadora Gleisi Hoffmann afirmou que o partido radicalizou o discurso nos últimos dias, porque é preciso ter "direito à indignação" - segundo ela, a condenação do ex-presidente Lula é "injusta".
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