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Política

- Publicada em 12 de Janeiro de 2018 às 09:50

Maia e Eunício reagem eximindo Congresso do rebaixamento do risco Brasil

Maia (direita) atribuiu rebaixamento a denúncias da PGR contra presidente Temer

Maia (direita) atribuiu rebaixamento a denúncias da PGR contra presidente Temer


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Estadão Conteúdo
Os presidentes do Senado e da Câmara do Deputados reagiram imediatamente à crítica de área do governo de que o Congresso seria um dos responsáveis pelo rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poor's. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse lamentar que a reforma da Previdência não havia sido aprovada. 
Os presidentes do Senado e da Câmara do Deputados reagiram imediatamente à crítica de área do governo de que o Congresso seria um dos responsáveis pelo rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poor's. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse lamentar que a reforma da Previdência não havia sido aprovada. 
O presidente do Senado e do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que os parlamentares não podem ser responsabilizados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atribuiu a mudança no rating às denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da União (PGR) contra o presidente Michel Temer ao longo do ano. 
Para Eunício, o governo errou ao não optar por uma reforma da Previdência mais enxuta e concentrou boa parte de sua energia para barrar as denúncias contra o presidente Michel Temer. "Neste cenário, a equipe econômica não se movimentou para fazer um debate amplo (sobre a reforma com o Congresso). Foi achar que poderia tirar direito adquirido de trabalhadores rurais, e a discussão ficou em torno disso."
O senador chegou a falar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que teria concordado que o Congresso fez a sua parte. "Nós não faltamos com o governo. Muitas vezes ultrapassamos nossos limites para entregar o que a equipe econômica pedia. Ninguém pode cobrar o Congresso, nem a equipe econômica, nem o governo, porque o Congresso fez além do dever de casa, mesmo com toda crise econômica, ética e política", disse Eunício.
"O que pesou foram duas denúncias que atrasaram a votação da reforma da Previdência. De fato, o governo ficou fraco após as denúncias", afirmou Maia. "A Câmara votou dezenas de projetos que ajudaram o Brasil a sair da recessão", complementou, mas evitando culpar a equipe econômica pelo resultado e procurou mostrar otimismo em relação às votações neste ano. "Agora não é hora de encontrar culpados e sim construir o caminho para votar as reformas", afirmou. 
Apesar de fugir do confronto, o presidente da Câmara criticou diretamente as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que responsabilizou o Congresso pela situação, segundo o blog do jornalista João Borges. "Resposta de um candidato, uma pena", disse Maia ao lembrar que o ministro cogita se lançar à Presidência da República pelo PSD.
"Deputados e senadores votaram dezenas de projetos fundamentais entre eles reforma trabalhista, terceirização e recuperação fiscal. Com os projetos aprovados pelo Congresso, a economia saiu da recessão, a taxa de juros chegou a 7% e a inflação ficou abaixo da meta. Continuamos nossos esforços a favor das reformas e do Brasil", argumentou Maia.
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