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Política

- Publicada em 10 de Janeiro de 2018 às 22:11

Sintergs questiona Sefaz sobre saldo de R$ 2,9 bilhões

Fazenda estadual sustenta que déficit dos cofres públicos chegou a R$ 406,3 milhões em novembro de 2017

Fazenda estadual sustenta que déficit dos cofres públicos chegou a R$ 406,3 milhões em novembro de 2017


/ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Marcus Meneghetti
Ao acessar o balanço da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) - que apontou um saldo acumulado de R$ 2,9 bilhões entre janeiro e novembro de 2017 -, o Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs) pediu para a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) explicar por que o salário dos servidores públicos estava sendo parcelado em dezembro. Ao responder, a Sefaz acusou o Sintergs de induzir a sociedade "a uma interpretação distorcida sobre a realidade financeira do Estado".
Ao acessar o balanço da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) - que apontou um saldo acumulado de R$ 2,9 bilhões entre janeiro e novembro de 2017 -, o Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs) pediu para a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) explicar por que o salário dos servidores públicos estava sendo parcelado em dezembro. Ao responder, a Sefaz acusou o Sintergs de induzir a sociedade "a uma interpretação distorcida sobre a realidade financeira do Estado".
O imbróglio começou quando o presidente do Sintergs, Nelcir Varnier, assinou uma nota, na qual afirmava que "ficam incompreensíveis os sucessivos atrasos no pagamento do salário dos servidores públicos e a falta do pagamento do 13º salário, visto que o valor do saldo (apontado pela Cage) é maior que duas vezes a folha de pagamento do funcionalismo".
De acordo com a Fazenda, o balanço da Cage leva em conta apenas as receitas e despesas de 2017, não os repasses atrasados de anos anteriores (os chamados restos a pagar). Os passivos pagos entre fevereiro e novembro deste ano chegariam a R$ 3,35 bilhões - o que, descontado o saldo apontado pela Cage, geraria um déficit de R$ 406,3 milhões. 
"Ao longo de 2017, a Sefaz pagou mais de R$ 3,35 bilhões do que tecnicamente é classificado como restos a pagar, entre eles o 13º salário de 2016 (11 das 12 parcelas, o que representa R$ 1,1 bilhão) e mais de R$ 420 milhões pendentes da folha de dezembro do ano anterior. Esclarecemos que a arrecadação de 2017 foi utilizada não só para a cobertura de despesas do exercício, mas também para despesas de outros períodos", sustentou a Fazenda, através de uma nota em resposta ao Sintergs.
 
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