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Política

- Publicada em 04 de Janeiro de 2018 às 22:15

Município no Nordeste gaúcho inicia 2018 sem presidente da Câmara; caso vai para a Justiça

Após dois empates, Itamar Bettiolo (e) foi eleito presidente; oposição questiona pleito na Justiça

Após dois empates, Itamar Bettiolo (e) foi eleito presidente; oposição questiona pleito na Justiça


Câmara Municipal de Paim Filho/Divulgação/JC
Paulo Egídio
Atualizada às 14h50
Atualizada às 14h50
O pequeno município de Paim Filho, no Nordeste do Rio Grande do Sul, iniciou o ano sem definir quem será o presidente da Câmara Municipal. O Legislativo local, que conta com nove vereadores, realizou duas eleições para a Mesa Diretora no final de 2017. Em ambas, houve empate entre as chapas encabeçadas pelo governo e pela oposição.
O impasse passa pelo voto do vereador Itamar Bettiolo (PDT), que pertencia à base governista, mas tornou-se independente ao longo do ano e votou em branco nos dois pleitos realizados em dezembro. Com isso, Tania Andrighetti (PDT) e Celso Lorenson (PT) empataram nas duas ocasiões, com quatro votos cada.
O critério para o desempate não está previsto no Regimento Interno da casa - o que aumenta a indefinição. Procurado pelo Jornal do Comércio, Bettiolo revelou na quinta-feira (4) que fez um acordo com os governistas e ele próprio deveria eleito presidente com os votos da situação, em uma terceira votação realizada nesta sexta-feira (5).
De fato, o parlamentar foi conduzido à presidência, mas apenas com os votos da base, já que os opositores sequer participaram da sessão, conforme havia adiantado o presidente municipal do PT, Elton Dal Moro. A bancada petista chegou a pedir judicialmente a suspensão da sessão e defende que, ao invés de realizar novas votações, deveria ser discutido um critério de desempate para a primeira.
Para o PT, depois do empate na primeira votação, Lorenson deveria assumir a presidência da Casa por ser mais velho - regra prevista no Regimento da Assembleia Legislativa em caso de empate na eleição da Mesa.
Segundo o presidente da Câmara em 2017, Vanderlei Luppi (PMDB), aplica-se à escolha do presidente um artigo do Regimento que trata sobre as votações secretas - caso da escolha da Mesa diretora - e diz que, havendo empate, a matéria deve ser decidida na sessão seguinte.
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