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Opinião

- Publicada em 24 de Janeiro de 2018 às 15:51

Famílias investidoras impulsionam um país

A profissionalização das famílias como controladoras de negócios é um aspecto fundamental na trajetória de desenvolvimento de um país. Essa conexão é expressa por números: de acordo com o Banco Credit Suisse, negócios familiares perfazem cerca de 85% das empresas e 70% do PIB na Europa e na América Latina, além de gerarem mais de 60% dos empregos.
A profissionalização das famílias como controladoras de negócios é um aspecto fundamental na trajetória de desenvolvimento de um país. Essa conexão é expressa por números: de acordo com o Banco Credit Suisse, negócios familiares perfazem cerca de 85% das empresas e 70% do PIB na Europa e na América Latina, além de gerarem mais de 60% dos empregos.
Grandes companhias de atuação global possuem esse modelo, como Walmart, LOreal, Nike e Votorantim.
Duas famílias europeias são exemplares por sua longevidade. Os Wendel, da França, começaram sua trajetória há mais de 300 anos, e atualmente o valor de mercado de seu veículo de investimentos totaliza € 8,5 bi.
Outro caso bem-sucedido vem da Suécia: os Wallenberg iniciaram suas atividades em 1854 e estão em processo de transição para a 6ª geração. Hoje, detêm um império industrial que controla cerca de 30% do que está listado na bolsa de Estocolmo. Mas o que precisamos para ter casos similares no Brasil?
Em primeiro lugar, o conhecimento de que poucas empresas brasileiras de controle familiar chegam à 4ª geração no seu controle. Práticas identificadas em casos de sucesso devem ser disseminadas por aqui: (1) o mindset da família investidora - que abrange uma visão global do patrimônio familiar, incluindo todos seus bens, empresas e investimentos; e (2) a implantação do family office.
O Brasil é uma nação de capitalismo jovem e com longo caminho pela frente. Europa e Japão demonstram que as famílias investidoras - com eficiência, alinhamento de valores e visão de longo prazo - fortalecem uma nação, sobrepondo-se a sistemas políticos falhos e crises econômicas. São um esteio para o desenvolvimento e têm potencial para transformar o nosso País.
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