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Opinião

- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 15:09

O sagrado veraneio dos gaúchos no Litoral Norte 

O clima foi de uma inconstância quase irritante em 2017. As variações em um mesmo dia, alternando frio, vento e chuva deixaram os gaúchos sem muitas opções ou certezas quanto aos programas de lazer. No entanto, a partir de dezembro, como é tradicional, a busca pelas praias do Litoral Norte e do Litoral Sul, onde se sobressaem o Laranjal, em Pelotas, Cassino, em Rio Grande, além de Barra do Ribeiro e São Lourenço do Sul, o programa de milhares está sendo o refrigério, o lazer e o afastamento da azáfama que é a característica da Capital e outras grandes cidades gaúchas.
O clima foi de uma inconstância quase irritante em 2017. As variações em um mesmo dia, alternando frio, vento e chuva deixaram os gaúchos sem muitas opções ou certezas quanto aos programas de lazer. No entanto, a partir de dezembro, como é tradicional, a busca pelas praias do Litoral Norte e do Litoral Sul, onde se sobressaem o Laranjal, em Pelotas, Cassino, em Rio Grande, além de Barra do Ribeiro e São Lourenço do Sul, o programa de milhares está sendo o refrigério, o lazer e o afastamento da azáfama que é a característica da Capital e outras grandes cidades gaúchas.
No Natal e Ano-Novo, então, a debandada foi grande. O calor ajudou muito, como sempre, mas os problemas financeiros do funcionalismo estadual e da prefeitura de Porto Alegre também pesaram, com o parcelamento dos vencimentos e o não pagamento do 13º salário, pela falta de dinheiro. E, todos ansiavam por sol e bom tempo. Há que se lembrar que praia não é só tomar banho. Para nós, gaúchos, estar na praia é ver-se livre da gravata, do terno, do horário rígido, de ter tempo para não fazer nada ou fazer quase tudo. Ou seja, veranear, para os gaúchos, é, antes de tudo, um estado de espírito.
Mas, o verão traz progresso para o nosso Litoral Norte, com postos temporários de trabalho, especialmente em supermercados. Sobre as rodovias, algumas não suportam o tráfego intenso. A RS-040, para Cidreira e Pinhal, deveria ter sido duplicada há pelo menos cinco anos, talvez mais. A popular freeway é uma exceção nacional como rodovia organizada, conservada e com serviços à disposição dos usuários, que pagam o pedágio sem reclamar, segundo pesquisas. Mas, neste Ano-Novo, com recorde de veículos, ficou congestionada como há anos não se via.
É certo que a ida e vinda às praias tem problemas sazonais, não permanentes. A então concessionária da RS-040 informava, há anos, que com um pedágio mais caro faria a duplicação, sem verbas públicas. Nada foi permitido e os engarrafamentos para Cidreira e Balneário Pinhal são uma constante. Mas, sempre há críticas hilárias quanto à nossa maneira de ver o mar, a temporada de verão, as agruras no trânsito e as águas marrons. Porém, nada que nossos avós não soubessem. No entanto, o que era Capão da Canoa há 40 anos e o que é hoje? E Torres? E Tramandaí, Imbé, Cidreira e Arroio do Sal, mais outras praias? Um desenvolvimento notável e agora moradia fixa para milhares de aposentados, com uma forte distribuição de renda.
Com a autopista Porto Alegre-Osório e com a Estrada do Mar, temos o acesso em, no máximo, 1h50min, em dias normais, ao Litoral Norte. No feriado do novo ano, entretanto, a média foi de cinco horas para o retorno de Tramandaí, mais algum tempo para quem vinha de Torres ou Capão da Canoa. Mas, as prefeituras ofereçam serviços essenciais, como recolhimento de lixo, pavimentação, sinalização e nome nas vias públicas. Também alertem os proprietários para que cerquem seus terrenos vazios para que não sejam depósitos de lixo. Em suma, sobre alguns contratempos dos gaúchos com relação à ida ao Litoral Norte no Ano-Novo deem bom desconto para as excepcionalidades que ocorreram, começando pela ânsia de sol. Estávamos saudosos.
Então, um bom veraneio, especialmente aos que puderem se deslocar, e que aproveitem o tradicional, descansar e recarregar as energias para um 2018 que, todos almejam, seja bem melhor do que o ano que passou.
 
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