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Opinião

- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 14:34

Que transparência e verdade prevaleçam

Schmitt (direita) ao lado do ex-prefeito Fortunati visita obras previstas para a Copa

Schmitt (direita) ao lado do ex-prefeito Fortunati visita obras previstas para a Copa


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Em resposta à matéria publicada na edição do Jornal do Comércio de 02/01/2018, em que o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, afirma que a Capital está em "situação falimentar", é preciso trazer alguns esclarecimentos. Como responsável pela contratação do financiamento de US$ 80 milhões junto ao BID para investimento em educação infantil em Porto Alegre, devo informar que a negociação foi concluída entre as partes Porto Alegre/BID, restando pendentes apenas alguns trâmites burocráticos junto à Secretaria Nacional do Tesouro (STN) para encaminhamento ao Senado para aprovação final.
Em resposta à matéria publicada na edição do Jornal do Comércio de 02/01/2018, em que o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, afirma que a Capital está em "situação falimentar", é preciso trazer alguns esclarecimentos. Como responsável pela contratação do financiamento de US$ 80 milhões junto ao BID para investimento em educação infantil em Porto Alegre, devo informar que a negociação foi concluída entre as partes Porto Alegre/BID, restando pendentes apenas alguns trâmites burocráticos junto à Secretaria Nacional do Tesouro (STN) para encaminhamento ao Senado para aprovação final.
Esta negociação foi inteiramente realizada durante a administração do prefeito José Fortunati. Agora, segundo a matéria, vai haver o rebaixamento da nota índice de Porto Alegre de B para C, inviabilizando o financiamento.
Mas o que foi feito durante todo o ano de 2017? Pela Lei da Transparência, é possível acessar o Processo nº 17944.001020/2015-35, no qual fica evidente a falta de prioridade do financiamento para a atual gestão. O não atendimento dos prazos exigidos demonstram esta lamentável falta de interesse. O desinteresse ou a falta de atitude não ficaram restritos à área da educação. Outro projeto, o BID/Pisa, também não foi prorrogado, acarretando perda de US$ 20 milhões destinados à construção de moradias populares.
Esta falta de determinação também transparece na condução do financiamento de R$ 120 milhões para conclusão das obras de mobilidade. O projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores em maio de 2017, aprovado em agosto e só remetido à STN em dezembro. Culpar fatores externos e anteriores à atual gestão para pregar a "situação falimentar" sem corrigir a inoperância interna não é correto. É verdade que todos os municípios estão passando dificuldades pela situação financeira nacional, mas também é preciso primeiro "fazer o tema de casa".
Não se administra uma cidade do tamanho de Porto Alegre olhando para trás. É preciso olhar para frente.
Ex-secretário de Gestão de Porto Alegre 
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