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América do Sul

- Publicada em 14 de Janeiro de 2018 às 19:20

Terremoto devasta o Sul do Peru

Um terremoto atingiu o Sul do Peru ontem, deixando ao menos um morto e dezenas de feridos. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor foi de 7,1 graus na escala Richter, com epicentro no Oceano Pacífico, a 40 quilômetros da cidade de Acarí.
Um terremoto atingiu o Sul do Peru ontem, deixando ao menos um morto e dezenas de feridos. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor foi de 7,1 graus na escala Richter, com epicentro no Oceano Pacífico, a 40 quilômetros da cidade de Acarí.
A governadora de Arequipa (departamento onde fica Acarí), Yamila Osorio, disse nas redes sociais que um homem de 55 anos morreu na cidade de Yauca atingido por uma pedra e 20 pessoas estão feridas na cidade de Chala. As autoridades voltaram atrás sobre um segundo morto e os desaparecidos em uma mina. Inicialmente, Jorge Chavez, chefe da Defesa Civil do Peru, disse em entrevista a uma rádio local que essa morte ocorreu na cidade de Bella Union.
O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, viajou à região atingida. "Neste momento, saímos de Marcona e nos dirigimos a Acarí e Chala, zonas atingidas pelo terremoto nesta madrugada, para verificar a magnitude dos danos e enviar a ajuda humanitária correspondente", anunciou. Muitas cidades estão sem eletricidade e estradas foram danificadas.
"Todo o Estado está mobilizado para atender as necessidades de familiares de falecidos e feridos. Irmãos do Sul, vocês não estão sozinhos!", escreveu a presidente do Conselho de Ministros do Peru, Mercedes Araóz, em uma rede social.

Em nova visita à região, Papa Francisco desembarca hoje no Chile

Em Lima, capital peruana, outdoor anuncia a chegada do pontífice

Em Lima, capital peruana, outdoor anuncia a chegada do pontífice


/ERNESTO BENAVIDES/AFP/JC
Em sua sexta visita à América do Sul, onde já foi a Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Paraguai, o Papa Francisco desembarca hoje no Chile. Na quinta-feira, ele seguirá para o Peru, onde ficará até o próximo domingo.
Entre várias atividades tradicionais, há duas inusitadas. No Chile, Francisco se encontrará, na cidade de Temuco, com representantes da etnia mapuche. A escolha chama a atenção porque ativistas desse grupo indígena estão em pé de guerra com o Estado tanto no Chile como na Argentina para reivindicar soberania ou terras que julgam lhes terem sido roubadas no século XIX. No Peru, Francisco também vai se reunir com indígenas - entre eles os da Nación Q'ero, considerados descendentes dos incas, em Puerto Maldonado.
Nenhuma dessas comunidades é católica - a maior parte da população indígena do continente foi dizimada na colonização, quando a Igreja atuou ao lado de espanhóis e portugueses. Segundo o bispo peruano David Martínez Aguirre, que acompanhará o Papa na visita, a mensagem que o pontífice quer passar é que os indígenas "são minorias que devem ser levadas em conta", pois podem trazer "outras direções à humanidade".
No dia seguinte a seu desembarque em Santiago, Francisco se encontrará com a presidente Michelle Bachelet. Há expectativa de que ele cite os reiterados pedidos da Bolívia por um acesso ao mar. Na segunda metade do século XIX, depois de uma guerra com o Chile da qual o Peru também participou, a Bolívia perdeu 400 quilômetros de costa e 120 mil quilômetros quadrados de território. Os chilenos dizem que não voltam atrás nessa questão, uma vez que foi assinado um tratado em 1904 estabelecendo a fronteira como é hoje. Há duas semanas, o pontífice recebeu o presidente boliviano, Evo Morales, e se mostrou solidário à reivindicação.
Ainda em Santiago, o Papa rezará uma missa no parque O'Higgins e visitará uma prisão feminina. A última atividade no país será uma missa na cidade costeira de Iquique.
No Peru, Francisco se encontrará com o presidente Pedro Pablo Kuczynski e rezará uma missa na base aérea de Las Palmas. Além de Puerto Maldonado e Lima, Francisco ainda irá a Trujillo, onde rezará outra missa e visitará um bairro atingido pelas chuvas trazidas pelo fenômeno El Niño.