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- Publicada em 19 de Janeiro de 2018 às 11:10

Modelo de gestão do Mercado Público continua indefinido

Ideia da prefeitura é formar uma Parceria Público-Privada

Ideia da prefeitura é formar uma Parceria Público-Privada


MARCO QUINTANA/JC
Alvo de discussões desde o ano passado, o modelo de gestão do Mercado Público de Porto Alegre continua incerto. As últimas reuniões para discutir o assunto ocorreram em novembro, envolvendo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, representantes da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascompec), líderes religiosos e secretários, para definir ações visando à melhoria do espaço. Desde então, os permissionários seguem aguardando retorno do município.
Alvo de discussões desde o ano passado, o modelo de gestão do Mercado Público de Porto Alegre continua incerto. As últimas reuniões para discutir o assunto ocorreram em novembro, envolvendo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, representantes da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascompec), líderes religiosos e secretários, para definir ações visando à melhoria do espaço. Desde então, os permissionários seguem aguardando retorno do município.
Em 10 de novembro, estava prevista a apresentação por parte da Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas da minuta da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) aos lojistas. Segundo o presidente da Ascompec, João Alberto Luz de Melo, o documento não foi entregue. "Ainda não temos retorno sobre isso. Estamos no aguardo", afirma. O secretário da pasta, Bruno Vanuzzi, no entanto, defende que a apresentação ocorreu. "Conversamos com eles (permissionários), que ficaram de nos dar um retorno sobre alguns pontos e, depois, faríamos uma nova versão da PMI", relata.
A nova minuta está pronta, mas a equipe aguarda a volta de Marchezan das férias, na próxima segunda-feira, para que ele dê o aval final e o documento seja apresentado aos comerciantes. "A PMI será para acolher sugestões da sociedade, inclusive dos permissionários, sobre o modelo de gestão. A partir disso, desenvolveremos projetos e editais", pontua Vanuzzi. A intenção é que haja um amplo diálogo com a sociedade, para que as mudanças não sejam impostas.
A ideia da prefeitura é formar uma Parceria Público-Privada (PPP) para fazer a gestão do Mercado, tornando-o mais seguro e com uma infraestrutura melhor, para que fique mais atrativo aos frequentadores. Atualmente, o local conta com 106 permissionários e cerca de 1,1 mil trabalhadores. Em torno de 150 mil pessoas circulam todos os dias pelo espaço. Na Semana Santa e na semana que antecede o Natal, o número passa para 250 mil pessoas.
Há quatro anos e seis meses, no dia 6 de julho de 2013, um incêndio destruiu cerca de 20% do prédio, principalmente o pavimento superior, que segue fechado. Ainda não há data para a reabertura.
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