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Geral

- Publicada em 17 de Janeiro de 2018 às 17:55

Rodoviários fazem assembleia mirando reajuste

Ocorrida na noite de ontem, uma assembleia convocada pelo Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre disparou, de forma definitiva, a negociação pelo reajuste dos profissionais do transporte coletivo da Capital. O objetivo do encontro, segundo a entidade, era formalizar a contraproposta a ser entregue ao Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), ligado à Associação de Transportadores de Passageiros (ATP).
Ocorrida na noite de ontem, uma assembleia convocada pelo Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre disparou, de forma definitiva, a negociação pelo reajuste dos profissionais do transporte coletivo da Capital. O objetivo do encontro, segundo a entidade, era formalizar a contraproposta a ser entregue ao Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), ligado à Associação de Transportadores de Passageiros (ATP).
O processo tem impacto direto sobre o valor da passagem, uma vez que o reajuste do salário da categoria costuma ser levado em conta nos aumentos de tarifa na Capital. Até o fechamento da edição, não haviam sido oficialmente anunciados os desdobramentos da assembleia.
Ao contrário de anos anteriores, a negociação teve início por iniciativa da Seopa, que enviou sua proposta aos trabalhadores na primeira semana do ano. O órgão patronal oferece aumento de 1% nos salários, incidindo também sobre o vale-alimentação e o plano de saúde. Os trabalhadores, por sua vez, devem pleitear reajuste em torno de 5%. A data-base para o dissídio dos rodoviários é 1 de fevereiro.
O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Sandro Abadde, diz que a proposta patronal está "muito abaixo" do que é visto como mínimo desejável pela categoria. "Não foi nem considerada. Um percentual desses não justifica nem chamar a categoria para deliberar, é desperdiçar o tempo de todo mundo", afirmou. Mesmo sem dar detalhes da contraproposta a ser debatida, Abadde acredita que será possível apresentar as reivindicações ao Seopa hoje. "A partir daí, ficamos no aguardo de uma chamada para negociar."
De acordo com as concessionárias, 2017 teve queda de quase 11% no número de passageiros, com prejuízo de R$ 127,1 milhões no período entre fevereiro e novembro. A situação, alegam, foi decisiva na dificuldade de quitar integralmente o 13º salário dos funcionários no final do ano passado.
 
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