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- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 17:37

Após rebelião, presidente do STF quer relatório sobre prisão em Goiás

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, determinou ontem que o Tribunal de Justiça de Goiás envie, em 48 horas, relatório sobre as condições do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O ofício foi enviado em nome do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido pela ministra. Na segunda-feira, uma rebelião motivada por confrontos de grupos rivais terminou com nove mortes e 99 foragidos.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, determinou ontem que o Tribunal de Justiça de Goiás envie, em 48 horas, relatório sobre as condições do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O ofício foi enviado em nome do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido pela ministra. Na segunda-feira, uma rebelião motivada por confrontos de grupos rivais terminou com nove mortes e 99 foragidos.
De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás, os presos da Colônia Agroindustrial, do regime semiaberto, que estavam na ala C do complexo prisional, invadiram as alas A, B e D, o que resultou no confronto e nas mortes. Os corpos foram carbonizados por outros detentos e duas das vítimas foram decapitadas. Pelas informações mais recentes, seis dos 14 feridos continuavam internados em hospitais da região. Ao todo, 153 presos tiveram que ser transferidos para outros presídios.
Além dos fugitivos confirmados, um número ainda maior de condenados teria deixado o complexo durante a rebelião, mas permaneceram próximos ao local e retornaram voluntariamente assim que a situação foi controlada pelo Grupo de Operações Penitenciárias Especiais. De acordo com o superintendente executivo de Administração Penitenciária de Goiás, tenente-coronel Newton Castilho, esses apenados saíram da unidade por "uma questão de sobrevivência", sem intenção real de fugir. A primeira varredura feita no interior da unidade registrou a presença de duas pistolas 9 mm e um revólver calibre 38, além de vários objetos perfurocortantes.
O Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia tem capacidade para cerca de 500 detentos em regime fechado, mas conta hoje com uma população de 768 presos. No dia da rebelião, foi registrado um problema de abastecimento de água no complexo, mas o governo garante que a situação foi rapidamente regularizada, a partir da ação da empresa pública responsável pelo abastecimento de água no Estado.
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