Júlia Fernandes

Proposta é prestar serviço de assessoria ambiental para os negócios móveis

Alunos do Senac lançam a Blitz Food Truck

Júlia Fernandes

Proposta é prestar serviço de assessoria ambiental para os negócios móveis

Os food trucks caíram no gosto do público há alguns anos. Com isso, surgiram novas demandas e oportunidades de mercado. Um grupo de alunos do Senac, por exemplo, viu uma brecha para lançar a Blitz Food Truck, que presta serviço de assessoria e ecomarketing.
Os food trucks caíram no gosto do público há alguns anos. Com isso, surgiram novas demandas e oportunidades de mercado. Um grupo de alunos do Senac, por exemplo, viu uma brecha para lançar a Blitz Food Truck, que presta serviço de assessoria e ecomarketing.
Os trucks estão em toda parte, postos de gasolinas, eventos de rua, praças e estacionamentos. Aline Stolz, 38 anos, formada em Química, mestre em qualidade ambiental, sempre foi fã e consumidora fiel da comida de rua gourmetizada.
Em 2017, sua relação com o modelo de negócio mudou. Ao ingressar em um curso de Educação a Distância (EAD) de Técnico em Meio Ambiente do Senac, comentou com os colegas que tinha vontade de montar uma empresa de assessoria e educação ambiental. E, já que estava na moda, por que não focar nos food trucks?
Desempregada há três anos, seria a solução para voltar a trabalhar. Andrea Santos, técnica agrícola, Bruno das Neves, administrador, Carolina Nunes, bióloga, e Rejane Ruschel, secretária executiva, abraçaram a proposta com Aline. De início, o projeto era um Consultório Ambiental.
"É importante salientar que esse projeto foi algo muito diferente, pois projetos normalmente são concretizados por turmas que têm aulas presenciais, não EAD. Esse foi um dos motivos que fez o Senac apostar em nós", reflete Aline.
Para o ponta-pé inicial, foram contatados cerca de 60 food trucks, estudados e avaliados pela equipe. Ao decorrer das avaliações, eles perceberam que havia um déficit no conhecimento sobre a legislação referente a esse tipo de negócio.
Como Aline e os colegas consumiam das empresas que passaram a atender, percebiam uma grande quantidade de lixo ao término dos eventos. Conversando com os empreendedores, o grupo notou que muitos deles não tinham nenhuma noção sobre a questão de resíduos sólidos e separação de lixo. "Foi aí que pensamos em ajudar na regularização junto às diversas secretarias, gerar essa consciência ambiental", afirma Aline.
O serviço oferecido pelo Consultório Ambiental é dividido em segmentos. Um deles é o Curso de Boas Práticas Sanitárias, dado por uma professora do próprio Senac. Esta formação, inclusive, é requerida pela Anvisa e pela Vigilância Sanitária para que os food trucks possam funcionar.
"Nós temos um selo de qualidade no qual vamos fazer um marketing digital, um ecomarketing para nossos parceiros e mais uma interferência dentro do evento que eles estiverem, para orientar o público e sensibilizar na questão da separação de lixo, reciclagem, composteira, orientar crianças, criar essa sensibilidade", enfatiza Aline.
Os food trucks interessados no serviço precisam adotar duas lixeiras, no qual o Consultório Ambiental faz a adesivagem dos tipos de resíduo. Na segunda parte do plano é desenvolvido um adesivo com QR Code, cujo link encaminha para um "ecoselo", um selo de qualidade. Por enquanto, a assessoria é feita exclusivamente para food trucks, mas a turma tem interesse em abrir o serviço para outros tipos de operações no futuro.
JONATHAN HECKLER/JC
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