Júlia Fernandes

Há cerca de um mês em Torres, o Capetas da Serra aposta na bebida favorita dos brasileiros

Dupla de Caxias do Sul troca bar pela praia e fatura mais de R$ 2 mil por dia

Júlia Fernandes

Há cerca de um mês em Torres, o Capetas da Serra aposta na bebida favorita dos brasileiros

O negócio Capetas da Serra começou em casa e longe do Litoral. Rafael Borges, 26 anos, e Adnaldo Gomes, 41, são amantes de uma bebida que nunca falta no verão dos brasileiros, a caipirinha. Até que decidiram passar esse gosto adiante. Moradores de Caxias do Sul, na serra gaúcha, os dois eram donos de um bar antes de criarem o carrinho de venda dos drinks.
O negócio Capetas da Serra começou em casa e longe do Litoral. Rafael Borges, 26 anos, e Adnaldo Gomes, 41, são amantes de uma bebida que nunca falta no verão dos brasileiros, a caipirinha. Até que decidiram passar esse gosto adiante. Moradores de Caxias do Sul, na serra gaúcha, os dois eram donos de um bar antes de criarem o carrinho de venda dos drinks.
Ao perceberem que o ponto fixo não ia tão bem quanto esperavam, apostaram no potencial da bebida numa operação sobre rodas, há cerca de um mês.
Com o carrinho de caipirinha, eles percorrem toda a praia de Torres. O sonho inicial era ter um quiosque na beira da praia, porém, segundo eles, não conseguiram licença junto à prefeitura. "Não costumam liberar os quiosques para gente nova, é sempre para as mesmas pessoas que trabalham aqui todos os verões", explica Adnaldo. A negativa, no entanto, não foi motivo para desistir de trabalharem perto do mar. Resolveram, então, apostar na versão móvel. A partir daí, correram para conseguir um alvará e colocar a ideia para rodar.
O sorriso estampado no rosto de ambos mostra a satisfação com a nova empreitada. Sob sol escaldante, Rafael dá a dica: "tem que estar sempre alegre para receber os clientes". E eles acreditam que esse seja um diferencial.
Por dia, a dupla fatura entre R$ 2,2 mil e R$ 2,8 mil. Além de caipirinha, vendem capetas. Os preços ficam entre R$ 15,00 e R$ 20,00, dependendo do tipo de vodka ou cachaça que a clientela opta. Os sabores com mais saída são morango e maracujá. Os sócios afirmam, também, que os clientes mais fiéis são os argentinos. "Eles são os que mais compram. Se a gente passar mais de uma vez por eles, vão comprar", diverte-se Adnaldo.
A dupla, atualmente, não pensa em trabalhar com outra coisa. Embora lucrativo e com qualidade de vida, nem tudo é fichinha quando o empreendedorismo é levado a sério. "Não é fácil, tem de trabalhar o dia todo, é preciso querer muito", afirma Rafael, sobre a persistência que o status de próprio-chefe exige.
LUIZA PRADO/JC
Júlia Fernandes

Júlia Fernandes 

Júlia Fernandes

Júlia Fernandes 

Leia também

Deixe um comentário