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Esportes

- Publicada em 25 de Janeiro de 2018 às 17:30

FIVB diz que participação de transgêneros é decisão dos países

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) manteve inalterada a situação legal da atacante Tifanny Abreu para atuar na Superliga Feminina. A decisão foi anunciada após uma reunião em Lausanne, na Suíça, entre os integrantes da comissão médica da FIVB. Pela decisão da comissão, cabe às federações nacionais decidirem sobre a participação de transgêneros em suas competições.
A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) manteve inalterada a situação legal da atacante Tifanny Abreu para atuar na Superliga Feminina. A decisão foi anunciada após uma reunião em Lausanne, na Suíça, entre os integrantes da comissão médica da FIVB. Pela decisão da comissão, cabe às federações nacionais decidirem sobre a participação de transgêneros em suas competições.
A atuação da jogadora pelo Vôlei Bauru está causando polêmica no meio da modalidade pelo fato de ela ter passado por um tratamento hormonal e pela cirurgia de adequação sexual. A discussão entre atletas, treinadores e torcedores é de que Tifanny poderia ter vantagens físicas sobre as demais jogadoras, principalmente em relação à força.
Chefiada por Annie Peytavin, a comissão médica não alterou em nada a análise do Comitê Olímpico Internacional (COI), de 2015, que trata da questão de atletas trans no esporte olímpico. Com a ressalva de que, no caso de torneios nacionais entre clubes, a responsabilidade da liberação pertence às respectivas federações - no caso de Tifanny, caberia à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
A entidade internacional, contudo, avisou que precisa estudar melhor a questão para se pronunciar sobre a eventual participação de transgêneros em competições internacionais, como as que envolvem as seleções. "A comissão médica da FIVB está empenhada em estudar esta questão, a fim de garantir que qualquer decisão médica tomada seja baseada em dados e em conhecimento mais recente nesta área para garantir a existência de um sistema justo e equitativo de competição para todos os atletas", afirmou Annie.
"A questão está sendo debatida por outras federações internacionais. Precisamos estar atentos à igualdade dentro das categorias de gênero e precisamos fazer isso com a ajuda de especialistas médicos, éticos e legais, entre outros", declarou o brasileiro Luiz Fernando Lima, secretário-geral da FIVB.
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