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Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2018 às 17:59

Cooperativas agrícolas gaúchas faturaram R$ 20,8 bi em 2017

Redução dos preços dos grãos afetou resultados, disse Paulo Pires

Redução dos preços dos grãos afetou resultados, disse Paulo Pires


/LUIZA PRADO/JC
Carolina Hickmann
Mesmo com as adversidades conjunturais e econômicas que atingem o Estado, as cooperativas agropecuárias ligadas à Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro) faturaram R$ 20,8 bilhões no ano passado. O número representa 5% de alta em relação ao ano imediatamente anterior - metade do crescimento médio nos últimos cinco anos. Mesmo assim, o lucro das 35 cooperativas representadas pela instituição foi de R$ 410 milhões, valor 7,66% superior ao do ano passado.
Mesmo com as adversidades conjunturais e econômicas que atingem o Estado, as cooperativas agropecuárias ligadas à Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro) faturaram R$ 20,8 bilhões no ano passado. O número representa 5% de alta em relação ao ano imediatamente anterior - metade do crescimento médio nos últimos cinco anos. Mesmo assim, o lucro das 35 cooperativas representadas pela instituição foi de R$ 410 milhões, valor 7,66% superior ao do ano passado.
Para o presidente da FecoAgro, Paulo Pires, a retração do faturamento se deu em razão da recessão econômica somada a um fator fora de curva, a demora na comercialização de grãos estimulada pela queda nos preços pagos ao produtor. "Entre 2016 e 2017, o preço da soja caiu 14,7%, e o do milho, cerca de 39,6%. O produtor de soja, por exemplo, ainda esperava receber R$ 85,00 pela saca", comenta Pires. Pelo último levantamento da Emater, o preço médio atual é pouco superior aos R$ 60,00.
Dos 19 milhões de toneladas do grão produzidos no Rio Grande do Sul em 2017, pelo menos 3,3 milhões ainda estão como estoque de passagem, pelos dados da FecoAgro. Pires avalia que, desse total, 65% pertence às cooperativas associadas, com valor bruto estimado em R$ 7,6 bilhões. Esse movimento, além de encolher o faturamento, também causa preocupação por seu potencial de atrapalhar a colheita deste ano. "A safra tem início na metade de maio, ainda temos tempo para reverter a questão", afirma. 
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