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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2018 às 16:31

Bolsas da Europa fecham em queda com peso de realização, câmbio, petróleo e Trump

Agência Estado
As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira em quedas firmes, pressionadas pelo salto do euro em relação ao dólar, pela baixa do petróleo e por um movimento de realização de lucros. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou com recuo de 0,92%, aos 396,12 pontos.
As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira em quedas firmes, pressionadas pelo salto do euro em relação ao dólar, pela baixa do petróleo e por um movimento de realização de lucros. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou com recuo de 0,92%, aos 396,12 pontos.
Após longo rali desde meados de dezembro, as bolsas da Europa ensaiam desde a segunda-feira um movimento de realização desses lucros recentes. Com a perspectiva de políticas monetárias mais apertadas entre os principais bancos centrais, a onda de compra de ativos de risco parou ao menos momentaneamente.
"Há motivos para acreditar que veremos o mercado de ações voltar a subir, mas os investidores vão esperar mais detalhes do discurso que (o presidente dos EUA) Donald Trump fará mais tarde", escreveu, em nota enviada a clientes, o analista do banco inglês IG Joshua Mahony.
Na madrugada de terça para quarta-feira, Trump vai fazer o primeiro discurso de Estado da União, no qual ele vai apresentar as prioridades e as diretrizes do governo, que podem ter impactos globais.
No cenário doméstico europeu, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta manhã a resultado da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. O indicador registrou alta de 2,5% no ano passado, o melhor desempenho desde 2007.
Apenas no quarto trimestre, a economia do bloco teve expansão de 0,6% ante os três meses anteriores e de 2,7% na comparação anual. A variação trimestral veio em linha com a projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, mas o resultado anual superou a previsão de expansão de 2,6%.
O resultado do PIB da zona do euro deu suporte aos ganhos da moeda comum, que voltou a ser comercializada acima de US$ 1,24. O nível, no entanto, não é atrativo para as exportadoras do continente, que sofreram na sessão.
Em Frankfurt, os papéis da Infineon Technologies perderam 1,00% e da Bayer cederam 0,98%. O índice DAX fechou em queda de 0,95%, aos 13.197,71 pontos. Em Milão, as ações da Fiat Chrysler Automobiles recuaram 1,60% e o índice FTSE-Mib perdeu 1,35%, encerrando em 23.480,92 pontos.
Outro fator que pesou nas negociações nesta terça-feira foi a queda superior a 1% da cotação do petróleo, afetado pelo temor de que se desequilibre a relação entre a oferta e a demanda.
Assim, as companhias do setor foram afetadas nos principais mercados: a petroleira inglesa BP perdeu 1,49%, a francesa Total recuou 1,68%, a portuguesa Galp Energia cedeu 1,58% e a espanhola Repsol caiu 2,07%.
A Bolsa de Londres caiu para 7.587,98 pontos (-1,09%), a de Paris recuou para 5.473,78 pontos (-0,8750, a de Lisboa terminou em 5.692,40 pontos (-0,66%) e a de Madri cedeu para 10.428,20 pontos (-1,21%).
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