Os juros futuros oscilam próximos dos ajustes anteriores, com viés de alta na manhã desta terça-feira (30). Na segunda-feira, as taxas subiram na sequência das fortes perdas computadas na semana passada. Os agentes de renda fixa ponderam o dólar fraco ante o real e outras divisas fortes e ligadas a commodities no exterior e os sinais mistos do rendimento dos Treasuries - em relativa estabilidade no T-Note 2 anos e altas nos papéis de 10 e 30 anos.
Os investidores de renda fixa monitoram ainda a participação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em evento do Credit Suisse, em São Paulo. Segundo ele, a continuidade de reformas, em particular da Previdência, é fundamental para o equilíbrio da economia.
Ele ressaltou que a aprovação de reformas tem consequências favoráveis para a desinflação e vai contribuir para a queda dos juros estruturais e recuperação sustentável do PIB. Em sua avaliação, os três fenômenos mais determinantes para a conjuntura econômica brasileira do ponto de vista do Banco Central no ano passado foram a queda de inflação e de juros, que ajudaram na recuperação da economia do País.
Às 9h57min, o contrato de DI para janeiro de 2019 estava a 6,790%, de 6,785% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2020 a 7,98%, de 7,97% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 8,80, de 8,79% do ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2023 a 9,53%, de 9,51% do ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista caía 0,27%, aos R$ 3,1572.
Mais cedo, a desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de janeiro e o aumento do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira em janeiro ante dezembro foram olhados, mas deixados em segundo plano, assim como o Índice de Preços ao Produtor (IPP).
O IPP, que inclui preços da indústria extrativa e de transformação,
registrou alta de 0,46% em dezembro de 2017, informou nesta segunda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de novembro do ano passado foi revisada de uma elevação de 1,43% para avanço de 1,40%.