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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2018 às 23:13

WBIO lança hoje criptomoeda empresarial para a área de saúde

Makiyama e Sperb são sócios em modelo inédito de negócio no Brasil

Makiyama e Sperb são sócios em modelo inédito de negócio no Brasil


/WBIO/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
A WBIO, startup incubada no Feevale Techpark, em Novo Hamburgo, e acelerada pela Ventiur, fará hoje o lançamento da primeira Initial Coin Offering (ICO) do Brasil. O anúncio será realizado durante um evento realizado pela Sisnema Informática, em Porto Alegre, que vai abordar novos modelos de negócios que, a exemplo das criptomoedas, utilizam a tecnologia blockchain.
A WBIO, startup incubada no Feevale Techpark, em Novo Hamburgo, e acelerada pela Ventiur, fará hoje o lançamento da primeira Initial Coin Offering (ICO) do Brasil. O anúncio será realizado durante um evento realizado pela Sisnema Informática, em Porto Alegre, que vai abordar novos modelos de negócios que, a exemplo das criptomoedas, utilizam a tecnologia blockchain.
No período de pré-venda, que deve durar cerca de cinco meses, a expectativa é arrecadar R$ 2 milhões. Para cada R$ 1,00, o investidor receberá 1,3 wCoin (sigla Won), primeira moeda de criptografia empresarial de saúde do Brasil. "Estamos oferecendo criptomoedas em troca de um benefício financeiro para conseguirmos escalar nosso produto", resume o Chief Business Officer (CBO) e sócio da empresa, Eduardo Makiyama, junto com Lucas Sperb. No total, serão emitidos 21 milhões de wCoins.
O produto em questão é o P1, um sistema de telediagnóstico em microscopia que permite a liberação de laudos laboratoriais de forma simples e rápida - cerca de 15 minutos. A meta é chegar rapidamente a 20 mil equipamentos disponibilizados no Brasil, por exemplo, em clínicas de saúde e hospitais. Assim que é feita a venda, a startup produz o equipamento e entrega aos clientes no modelo de comodato. A WBIO apostou em tecnologias de ponta - como Inteligência Artificial, Blockchain, Big Data e Internet das Coisas (IoT) - para criar o P1. O equipamento é formado por um conjunto ótico de última geração capaz de ampliar a lâmina da amostra 400 vezes, um processador Qualcomm 625 e uma câmera de 16 MP, capaz de fazer 45 imagens por segundo. A solução captura imagens da amostra com alta precisão e faz o envio.
A identificação das espécies parasitológicas se dá pelo IBM Watson, que utiliza como base para o diagnóstico um banco de imagens compartilhado e atualizado constantemente. Os resultados podem ser confirmados on-line e são assegurados pela Blockchain da plataforma Ethereum. "Queremos ter o maior banco de dados de exames laboratoriais do mundo", projeta Makiyama. A startup é formada por 12 profissionais, entre eles, um time de biomédicos.
O primeiraico.com, plataforma na qual poderão ser feitas as transações, entrou no ar hoje. Ali, está descrito, de forma detalhada, a solução e como serão realizados os investimentos. Nesse período de pré-venda, os investidores poderão comprar os tokens (Won). Depois, no período de venda, poderão converter em reais nas exchanges.
Nesse caso, porém, é preciso estar atento à valorização que a empresa espera alcançar com o tempo. "Esperamos que a moeda seja bem-sucedida e, consequentemente, se valorize, passando não mais a valer R$ 1,00, mas R$ 4,00 ou R$ 5,00", diz o gestor. A terceira fase será a que permitirá aos investidores transacionar os Wons e conseguir, por exemplo, trocar as criptomoedas por exames laboratoriais e comprar medicamentos.
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