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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2018 às 11:17

Brasil ganha 12 novos bilionários e 5 deles têm 50% do patrimônio dos mais pobres

Patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões no ano passado

Patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões no ano passado


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
Mesmo com a economia ainda patinando, o Brasil ganhou no ano passado 12 novos bilionários, segundo pesquisa realizada pela Oxfam, organização internacional não-governamental de combate à pobreza e desigualdade. Com isso, são hoje 43 bilionários no País. No mundo atualmente há 2,043 mil bilionários, sendo que nove entre dez são homens.
Mesmo com a economia ainda patinando, o Brasil ganhou no ano passado 12 novos bilionários, segundo pesquisa realizada pela Oxfam, organização internacional não-governamental de combate à pobreza e desigualdade. Com isso, são hoje 43 bilionários no País. No mundo atualmente há 2,043 mil bilionários, sendo que nove entre dez são homens.
A pesquisa mostra ainda que o patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões no ano passado, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O levantamento diz que o Brasil tem hoje cinco bilionários com patrimônio equivalente ao da metade mais pobre da população brasileira.
O relatório foi lançado nesta segunda-feira (22) antes do início da reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Do Brasil participarão, além do presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles; Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco; Candido Botelho Bracher, presidente do Itaú Unibanco, e Paul Bulcke, presidente da Nestlé.
O levantamento mostra ainda que de toda a riqueza gerada no mundo em 2017, 82% ficou com 1% da população.
O trabalho diz que tratar apenas da geração de novas empresas, mantendo as atuais condições precárias de trabalho, é "uma forma ineficiente de se eliminar a pobreza".
A Oxfam recomenda que, para melhorar essa situação, seria necessário limitar os retornos a acionistas e altos executivos de empresas, acabar com as diferenças salariais por gênero, garantir que os ricos paguem uma cota justa de impostos e tributos e aumento dos gastos com serviços públicos, como de saúde e educação.
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