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Economia

- Publicada em 11 de Janeiro de 2018 às 22:46

Dólar recua ante rivais, com PPI dos dos EUA e ata do BCE no radar

Agência Estado
O dólar apresentou queda generalizada nesta quinta-feira (11), após os Estados Unidos registrarem deflação no atacado em dezembro. Enquanto isso, o euro apresentou forte avanço em meio a sinais vistos como "hawkish" emitidos pela ata da reunião de política monetária de dezembro do Banco Central Europeu (BCE).
O dólar apresentou queda generalizada nesta quinta-feira (11), após os Estados Unidos registrarem deflação no atacado em dezembro. Enquanto isso, o euro apresentou forte avanço em meio a sinais vistos como "hawkish" emitidos pela ata da reunião de política monetária de dezembro do Banco Central Europeu (BCE).
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar caía para 111,22 ienes e o euro avançava para US$ 1,2032. Já o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis moedas fortes, fechou em baixa de 0,51%, aos 91,852 pontos.
Divulgada durante a manhã, a ata do BCE mostrou que os dirigentes consideraram revisar as diretrizes da política do banco central no início deste ano para reduzir ainda mais o estímulo caso a atividade econômica permaneça forte na zona do euro. A notícia pegou alguns investidores de surpresa, visto que o presidente do BCE, Mario Draghi, não havia dado nenhuma indicação, após a reunião de dezembro, de que as políticas do banco poderiam mudar em breve.
A discussão do BCE indica que os dirigentes estão "tornando-se mais confiantes nas perspectivas de que o crescimento irá alimentar a inflação", disse o estrategista Brian Daingerfield, da NatWest Markets. "Certamente, toca no amplo tema do mercado" dos bancos centrais removendo políticas estimulantes à luz de uma economia global que ressurge.
Além disso, o dólar também foi afetado pela deflação no índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Na passagem de novembro para dezembro, o PPI caiu 0,1%, marcando a primeira deflação desde agosto de 2018. A persistente fraqueza na inflação faz com que as perspectivas de aperto monetário por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenham o ritmo gradual e dissipam as expectativas de uma aceleração devido à reforma tributária e ao forte crescimento americano.
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