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Economia

- Publicada em 11 de Janeiro de 2018 às 22:37

Fraport ganha aval para ampliar pista do aeroporto

Grupo alemão pretende aumentar em 920 metros estrutura que conta atualmente com 2.280 metros

Grupo alemão pretende aumentar em 920 metros estrutura que conta atualmente com 2.280 metros


/GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
Um importante passo para uma obra muito cobrada pelo agentes logísticos do Estado foi dado nesta quinta-feira. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) assinou a licença ambiental de instalação para a ampliação da pista de pouso e decolagem do aeroporto internacional Salgado Filho.
Um importante passo para uma obra muito cobrada pelo agentes logísticos do Estado foi dado nesta quinta-feira. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) assinou a licença ambiental de instalação para a ampliação da pista de pouso e decolagem do aeroporto internacional Salgado Filho.
Na semana passada, o grupo alemão Fraport assumiu a gestão do complexo de Porto Alegre, por enquanto sob supervisão da Infraero (por, pelo menos, três meses). Entre as contrapartidas que a empresa comprometeu-se em cumprir ao arrematar o aeroporto, em leilão no ano passado, está a expansão da pista. A estrutura, que tem atualmente 2.280 metros, será expandida em mais 920 metros. Para esse empreendimento, a companhia trabalha com um prazo até 28 de dezembro de 2021.
A empresa espera que a realocação das famílias do entorno do aeroporto, ação necessária para ampliar a pista, ocorra até outubro de 2019. Também será feita a reconstrução do sistema de drenagem, que aumentará a segurança no momento de decolagem e aterrissagem. A diretora executiva da Fraport Brasil, Andreea Pal, já informou anteriormente que a retirada das famílias está sendo tratado com os governos municipal e estadual e o objetivo é fazê-la da forma mais pacífica e aceitável possível. No aeroporto de Déli, na Índia, a empresa já viveu experiência semelhante.
Além de mais segurança para os passageiros, a expansão da pista permitirá que seja transportado um volume maior de cargas pelo modal aéreo. Segundo o consultor em aeroportos Fernando Bizarro, para um avião cargueiro, como um Boeing 747 (o popular Jumbo), decolar hoje em Porto Alegre, com plena carga, precisa reduzir o volume de combustível para compensar o peso. Uma aeronave dessa natureza, que pode carregar até 110 toneladas de carga, se tiver toda sua capacidade ocupada e tanque cheio, poderá chegar, a partir da capital gaúcha, somente até Lima no Peru, segundo Bizarro. Se o destino for os Estados Unidos ou Europa, seria necessário diminuir a quantidade de carga para ter mais combustível.
O vice-coordenador do Fórum de Infraestrutura da Agenda 2020 e vice-presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Paulo Menzel, estima as perdas anuais com a limitação do transporte de cargas aéreas devido às atuais medidas da pista em R$ 13,3 bilhões. As cargas aéreas possuem alto valor agregado, como é o caso de equipamentos eletrônicos, motores, calçados etc.
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