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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2018 às 20:08

Relatos sobre Nafta fazem dólar subir ante divisas do México e do Canadá

Agência Estado
O dólar avançou fortemente em relação às moedas do Canadá e do México nesta quarta-feira (10), em meio a preocupações de que os Estados Unidos irão se retirar do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês). Ante moedas principais, o dólar apresentou queda com relatos envolvendo a compra de Treasuries pela China.
O dólar avançou fortemente em relação às moedas do Canadá e do México nesta quarta-feira (10), em meio a preocupações de que os Estados Unidos irão se retirar do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês). Ante moedas principais, o dólar apresentou queda com relatos envolvendo a compra de Treasuries pela China.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar subia para 1,2540 dólar canadense e avançava para 19,3145 pesos mexicanos.
Autoridades canadenses estão cada vez mais convencidas de que o presidente dos EUA, Donald Trump, irá anunciar a saída americana do Nafta, que está sendo renegociado por representantes dos EUA, do Canadá e do México. Trump disse repetidas vezes que sairia do acordo se os vizinhos não concordassem com uma grande mudança no pacto de 24 anos. Integrantes do governo americano propuseram uma grande revisão no Nafta para diminuir o déficit dos EUA com México e Canadá.
No entanto, em relação a moedas principais, o dólar voltou a cair. Não à toa, o índice DXY, que mede a divisa americana contra uma cesta de outras seis moedas fortes, fechou em queda de 0,21%, aos 92,332 pontos. O gatilho para esse movimento veio da China, em meio a relatos de que autoridades chinesas têm intenção de limitar ou reduzir as compras de títulos americanos. Para analistas do Unicredit, esse ato, caso confirmado, pode afetar o dólar, à medida que a China migra para outros ativos. Nesse sentido, no fim da tarde, a moeda americana caía para 111,32 ienes e o euro avançava para US$ 1,1962.
A China tem as maiores reservas cambiais do mundo, que totalizaram US$ 3,1 trilhões no fim de dezembro. Para o analista chefe de mercados da Commonwealth Foreign Exchange, Omer Esiner, os relatos "chegam em um momento em que o mundo está hiperfocado na política global do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês)".
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