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Economia

- Publicada em 09 de Janeiro de 2018 às 20:06

Maggi compra fazenda por US$ 330 milhões na maior negociação de sua empresa

A empresa do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), a Amaggi, confirmou a compra da fazenda Itamarati, dos herdeiros de Olacyr de Moraes, por, aproximadamente, US$ 330 milhões, cerca de R$ 1,1 bilhão. O negócio deverá ser concluído nos próximos dias. De acordo com o ministro Maggi, a negociação é a maior feita pela empresa. "É a maior compra de área que já realizamos. A empresa é da minha família, na qual também tenho participação."
A empresa do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), a Amaggi, confirmou a compra da fazenda Itamarati, dos herdeiros de Olacyr de Moraes, por, aproximadamente, US$ 330 milhões, cerca de R$ 1,1 bilhão. O negócio deverá ser concluído nos próximos dias. De acordo com o ministro Maggi, a negociação é a maior feita pela empresa. "É a maior compra de área que já realizamos. A empresa é da minha família, na qual também tenho participação."
"As negociações foram definidas no ano passado e estão sob sigilo por questões contratuais de ambas as partes. Não posso comentar sobre o valor e de que maneira tudo será realizado. Mas confirmo, sim, a transação", disse, ainda, Blairo Maggi, sem revelar se o valor será pago à vista ou parcelado.
A fazenda Itamaraty está localizada no município de Campo Novo do Parecis, 390 quilômetros da capital mato-grossense, Cuiabá, e possui 105 mil hectares. Desses, 51,5 mil hectares são destinados para agricultura, 2,7 mil para a pecuária, e o restante é reserva legal. As ações da fazenda pertenciam à Companhia Agrícola do Parecis (Ciapar). A empresa da família do ministro já arrendava a área desde 2002. "A companhia vinha negociando há algum tempo para concretizar o negócio e continuar produzindo soja, milho e algodão na área", disse Maggi.
A Amaggi pretende revitalizar a fazenda, mantendo as atividades e todos os funcionários. Porém, a empresa de Maggi pretende ampliar a produção de algodão, a construção de uma nova usina e a troca de todas as máquinas e todos os equipamentos da fazenda. No local, existem 11 pistas para pousos e decolagens, um hangar e dezenas de silos - reservatórios utilizados para pré-armazenamento do material moído/granulado antes de sua embalagem.
Na região da Fazenda também existe uma vila de moradores com cerca de 2,2 mil pessoas, sendo que boa parte é de colaboradores e familiares. O local possui uma escola, construída pela Amaggi e que foi entregue ao poder público em 2016. A ideia da empresa será desmembrar a vila da fazenda e emancipá-la.
Segundo o ministro, existe uma vila que Olacyr de Moraes construiu no local. "E nós mantivemos essa vila até hoje, cuidando de asfalto, iluminação e esgoto. Mas existem algumas coisas públicas lá, como escola, igreja e outras coisas. A intenção da Amaggi é separar a vila da fazenda e vender aquelas casas para os funcionários que já moram lá e terrenos."
A tendência, segundo Maggi, é de o local se tornar um distrito, mas a medida depende de aval da Câmara do município. "É um interesse de todos. Quem sabe, no futuro", finalizou o ministro. No final da década de 1980, a empresa Amaggi chegou a emancipar um local em suas propriedades, onde se tornou o município de Sapezal, 498 quilômetros de Cuiabá.
Em nota, a Amaggi confirmou que está participando das negociações para a aquisição da totalidade das ações da fazenda Itamaraty e que deverá ser formalizada nos próximos dias.
Fundada em 1977, a Amaggi chegou ao Mato Grosso no início da década de 1980 e está presente em todas as regiões do Brasil, além de Argentina, Paraguai, Holanda, Noruega e Suíça. Atualmente, é composta por quatro grandes áreas de negócio - commodities, agro, navegação e energia.
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