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Economia

- Publicada em 07 de Janeiro de 2018 às 18:55

Dinheiro na poupança bate recorde

Depois de dois anos no vermelho, a aplicação financeira mais popular do País voltou a ficar no azul. Em 2017, a caderneta de poupança registrou R$ 17,1 bilhões em depósitos, já descontados todos os saques. A queda da inflação, o aumento da renda e os sucessivos cortes nos juros foram os responsáveis pela recuperação e por um novo recorde: o brasileiro guarda R$ 724,6 bilhões na aplicação. Esse é o maior volume registrado pelo Banco Central.
Depois de dois anos no vermelho, a aplicação financeira mais popular do País voltou a ficar no azul. Em 2017, a caderneta de poupança registrou R$ 17,1 bilhões em depósitos, já descontados todos os saques. A queda da inflação, o aumento da renda e os sucessivos cortes nos juros foram os responsáveis pela recuperação e por um novo recorde: o brasileiro guarda R$ 724,6 bilhões na aplicação. Esse é o maior volume registrado pelo Banco Central.
Os dados mostram uma recuperação. Em 2015, quando a crise econômica começou a se agravar, a poupança registrou uma saída de R$ 53,6 bilhões. No ano seguinte, quando houve o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e toda turbulência causada por isso no mercado financeiro, a aplicação perdeu R$ 40,7 bilhões, já descontado tudo o que entrou.
Apesar da retomada, a caderneta de poupança está longe de chegar perto do desempenho registrado em 2013. Naquele ano, a chamada captação líquida ultrapassou R$ 71 bilhões.
Agora, o cenário é bom para poupança. Com o aumento do emprego e da renda, sobra mais dinheiro para poupar. Nos últimos anos, o orçamento do brasileiro ficou menor por causa da inflação que chegou aos dois dígitos e devorou parte do dinheiro das famílias. Algumas passaram a sacar recursos para complementar a renda do mês. Diferentemente dos últimos anos, os juros estão em queda. Como os fundos de investimentos pagam menos retorno por causa disso, a caderneta volta a ser atraente.
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