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Economia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2018 às 10:05

Petróleo opera perto da estabilidade, após tensão geopolítica impulsionar preços

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam sem muito impulso, após os protestos em andamento no Irã levarem os preços a atingir máxima em três anos.
Os contratos futuros de petróleo operam sem muito impulso, após os protestos em andamento no Irã levarem os preços a atingir máxima em três anos.
Às 9h33min (de Brasília), o petróleo WTI para fevereiro subia 0,23%, a US$ 61,77 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março tinha baixa de 0,13%, a US$ 67,75 o barril, na ICE. Mais cedo, o Brent atingiu US$ 68,27 o barril, na máxima desde maio de 2015.
Manifestações contra o governo no Irã ao longo da última semana foram em parte impulsionadas pelo quadro econômico. Dois anos após o país se livrar de sanções econômicas, não foi vista a melhora esperada pela população.
Alguns líderes estrangeiros, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm se mostrado críticos sobre o governo do Irã. Trump tem criticado o uso de dinheiro por Teerã em conflitos no exterior, outro ponto evocado pelos manifestantes.
A consultoria JBC Energy afirma que o mercado de petróleo foi apoiado pelos protestos e pela tensão entre Irã e Washington. "A potencial volta de sanções dos EUA contra o setor de petróleo iraniano segue como uma questão."
Os EUA devem revisar vetos temporários às sanções contra o Irã ainda neste mês. Por ora, as exportações iranianas não foram afetadas.
Analistas também apontaram para a piora na perspectiva econômica em alguns importantes produtores, como a Venezuela. Analista do norueguês DNB Bank, Torbjorn Kjus destaca o quadro no país e lembra que Caracas deixou de pagar dívida recentemente. Kjus vê o risco de que a Venezuela possa "entrar em colapso" em 2018, o que poderia resultar em vários cenários, de um golpe a uma greve geral, ou a um lento estrangulamento da economia local. O analista diz que a produção venezuelana tem caído cerca de 50 mil barris por mês.
Outro fator é o frio acima da média em regiões dos EUA, que apoia os preços diante da demanda por combustível para calefação. Há ainda o temor de que o tempo ruim possa gerar problemas no fornecimento de energia.
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