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Mercado de Capitais

- Publicada em 03 de Janeiro de 2018 às 19:48

Ibovespa obtém novo recorde

O acordo feito pela Petrobras nos EUA, que foi visto por analistas como positivo para a empresa, se somou ao otimismo dos investidores com a economia brasileira e contribuiu para que o Ibovespa batesse mais um recorde de pontuação ontem, na oitava alta consecutiva do índice. Além disso, contaram a favor o avanço das bolsas de Nova Iorque e os ganhos nos preços de commodities como petróleo e minério de ferro. O Ibovespa fechou com alta de 0,13%, aos 77.995 pontos. O volume de negócios foi de R$ 8,596 bilhões.
O acordo feito pela Petrobras nos EUA, que foi visto por analistas como positivo para a empresa, se somou ao otimismo dos investidores com a economia brasileira e contribuiu para que o Ibovespa batesse mais um recorde de pontuação ontem, na oitava alta consecutiva do índice. Além disso, contaram a favor o avanço das bolsas de Nova Iorque e os ganhos nos preços de commodities como petróleo e minério de ferro. O Ibovespa fechou com alta de 0,13%, aos 77.995 pontos. O volume de negócios foi de R$ 8,596 bilhões.
Um dos principais ativos da carteira do Ibovespa, a Petrobras terminou o dia com altas de 1,67% (ON) e 0,91% (PN), depois de ter anunciado que fez proposta para pagar US$ 2,95 bilhões a investidores dos EUA que moveram ação coletiva contra a empresa.
A ata da última reunião dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), divulgada ontem, foi vista como neutra, embora com a ressalva de que a falta de consenso em relação ao futuro da economia norte-americana ainda cause um mal-estar no mercado. De qualquer forma, os investidores entenderam que o documento reforçou a visão de que as taxas de juros devem continuar subindo gradualmente.
O dólar no mercado à vista encerrou a sessão de ontem em baixa de 0,50%, cotado em R$ 3,2423, menor patamar em quase um mês. Já o dólar para fevereiro terminou em R$ 3,2480 (-0,70%). O giro financeiro somou US$ 16,267 bilhões.
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Entrada de recursos estrangeiros cai 6,3% e fecha ano em R$ 13,412 bi

O saldo de recursos estrangeiros no mercado local de ações em 2017 fechou positivo em R$ 13,412 bilhões. O número é 6,3% menor que o saldo registrado no ano anterior, quando o ingresso foi de R$ 14,325 bilhões.
O saldo de investimentos estrangeiros caminhava para fechar 2017 abaixo de R$ 10 bilhões. Em novembro, o acumulado no ano estava em R$ 9,762 bilhões. Mas o apetite dos investidores por ativos brasileiros aumentou em dezembro.
No dia 28 de dezembro, por exemplo, o saldo foi positivo em R$ 613,537 milhões. Foi o sexto pregão seguido com ingresso líquido de recursos estrangeiros.
 

Fluxo cambial de dezembro ficou negativo em US$ 9,331 bilhões

A saída de dólares do Brasil ganhou força no último mês de 2017. Dados apresentados pelo Banco Central ontem mostraram que US$ 9,331 bilhões deixaram o Brasil em dezembro de 2017. Essa foi a maior saída mensal registrada pelo indicador no ano passado e representa aumento de 758% na comparação com o fluxo negativo de US$ 1,087 bilhão registrado em dezembro de 2016.
A saída de dólares no mês passado ocorreu exclusivamente pelo segmento financeiro, no qual US$ 15,604 bilhões deixaram o País. Ao todo, foram registradas remessas de US$ 69,929 bilhões, montante bem superior ao ingresso de US$ 54,325 bilhões no período.
Nesses valores, estão os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. Nos meses de dezembro, é comum um fluxo negativo maior justamente na conta financeira, em função de remessas feitas por multinacionais para suas matrizes no exterior.
No comércio exterior, o saldo de dezembro continuou positivo e acumulou US$ 6,273 bilhões, com exportações de US$ 20,287 bilhões e importações de US$ 14,014 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 2,326 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 7,020 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 10,941 bilhões em outras entradas.
 

BC tem ganho de R$ 7,033 bi com swap em 2017

Após ganho financeiro de R$ 75,562 bilhões com as operações de swap cambial em 2016, o Banco Central (BC) registrou resultado menos intenso no ano passado. Dados apresentados ontem pelo BC indicam ganho de R$ 7,033 bilhões no ano de 2017 com essas operações que trocam a remuneração do câmbio por juros no critério caixa. Pelo conceito de competência, o lucro anual foi de R$ 6,282 bilhões.
O resultado pelo critério de competência inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação financeira desse resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D 1. Apesar dos ganhos com swaps no acumulado do ano, o BC teve prejuízo de R$ 1,443 bilhão pelo resultado caixa e perda de R$ 402 milhões pelo conceito de competência em dezembro.
O resultado líquido das reservas, que é a rentabilidade menos o custo de captação, ficou positivo em R$ 12,921 bilhões em dezembro, e, no ano, ao contrário, acumulou perda de R$ 52,705 bilhões. Já a rentabilidade das reservas internacionais, no ano, foi positiva em R$ 47,864 bilhões, e, em dezembro, em R$ 20,355 bilhões.