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Cultura

- Publicada em 24 de Janeiro de 2018 às 23:51

Saber nas alturas: Banespão reabre como centro cultural em São Paulo

Icônico edifício paulista reabre como Farol Santander, centro de economia criativa e cultura

Icônico edifício paulista reabre como Farol Santander, centro de economia criativa e cultura


RENATO SUZIKI/DIVULGAÇÃO/JC
Cristiano Vieira
Marco da paisagem arquitetônica de São Paulo, o edifício Altino Arantes (conhecido como Banespão), a partir de hoje, reabre totalmente reformulado. Agora denominada Farol Santander, a monumental construção, com 35 andares e mais de mil janelas, será um ponto irradiador de economia criativa, cultura e lazer no centro da capital paulista.
Marco da paisagem arquitetônica de São Paulo, o edifício Altino Arantes (conhecido como Banespão), a partir de hoje, reabre totalmente reformulado. Agora denominada Farol Santander, a monumental construção, com 35 andares e mais de mil janelas, será um ponto irradiador de economia criativa, cultura e lazer no centro da capital paulista.
Foram dois anos de obras - dos 35 andares, 18 estão aptos a receber o público com atrações das mais diversas. "Queremos comentar a cultura, o empreendedorismo e, também, resgatar a história deste local tão importante para a cidade", explica Paola Sette, superintendente de marca, patrocínio e cultura do Santander.
Para tanto, os andares foram setorizados. Os segundos e terceiros andares são dedicados à memória. Ali o público encontrará acervos históricos disponíveis por modernos recursos tecnológicos - uma sala com telas de alta definição, do piso ao teto, exibe a fantástica transformação econômica, social e arquitetônica desde que o prédio foi inaugurado, em 1947 - "na época, o edifício mais alto de São Paulo", relembra Paola.
O quarto andar abriga a Vista 360, uma grande instalação feita por Vik Muniz a partir da visão que se tem do mirante do 26º andar. Já o quinto andar permite um mergulho à época em que o edifício funcionava como instituição bancária. O ambiente preserva objetos e instalações de atendimento ao público, com mobiliário feito artesanalmente em madeiras nobres, como jacarandá.
Pulando para o oitavo andar, o debate econômico contemporâneo entra em cena com a Arena Criativa, um local dedicado ao empreendedorismo e à economia criativa. Com 350 metros quadrados e capacidade para 100 pessoas, a arena receberá eventos e palestras em três eixos: inovação, empreendedorismo e cidadania ativa.
Bem acima, no 21º andar, uma pista de skate (sim, de skate) com 300 metros quadrados criada pelo célebre Bob Burnquist pode ser utilizada pelos amantes do esporte com uma vista privilegiada da metrópole. O andar tem, ainda, locação de skates e de equipamentos de segurança necessários para a prática do esporte.
Já o 22º e o 23º andares são dedicados à arte imersiva. "Teremos, aqui, exposições de artistas nacionais e internacionais sob curadoria de Facundo Guerra e Tatiana Wlasek", revela a gestora do Santander. Na largada, a obra inédita Diurna, de Laura Vinci, pode ser vista no 22º andar, enquanto o próximo piso recebe a instalação O dia em que saímos do campo, trabalho inédito do coletivo russo Tundra.
E que tal passar a noite em um dos cartões-postais de São Paulo? No Farol Santander, quem estiver disposto a pagar R$ 4 mil por uma diária pode viver essa experiência. Um suntuoso loft, de 335 metros quadrados, ocupa o 25º andar. O conceito de um apartamento dentro de um edifício histórico como o Altino Arantes é inédito. Com projeto assinado pelo escritório de arquitetura francês Triptyque, o loft tem quarto, uma imensa cozinha e uma sala de banho (não é banheiro, não, já que é enorme!). A capacidade é de cinco pessoas para hospedagem ou 50 pessoas em eventos como festas e coquetéis.
Um andar acima, o visitante chega ao topo - embora tenha mais 10 andares, é no 26º que termina a visitação. No espaço, uma nova unidade do Café Suplicy oferece o melhor da gastronomia contemporânea junto a um mirante, do qual se consegue observar, a 160 metros de altura, o gigantismo de São Paulo.
A proposta do Santander é reabrir os andares agora desativados com outras atividades, ainda em estudo pelo banco. Por enquanto, o turista ou o morador da cidade pode entrar no belo edifício, em estilo art déco e traços similares ao Empire State, de Nova Iorque, para aproveitar as atrações. O banco não revela o investimento, por considerar tratar-se de "um presente de aniversário para São Paulo, que celebra 464 anos neste 25 de janeiro".
Os ingressos vão desde R$ 15,00 (acesso direto ao mirante) a R$ 20,00 (pacote com os andares de memória, arte imersiva e o mirante). A pista de skate custa R$ 50,00 por hora. Mais informações no site.
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