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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Janeiro de 2018 às 22:38

Todos voltados para o Sul

O mundo político e econômico, esta semana, está voltado para o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dia 24 de janeiro, em Porto Alegre. O líder do PT na Câmara dos Deputados, o gaúcho Paulo Pimenta, confia na absolvição do ex-presidente. Segundo o líder petista, "a verdade é que fora do Brasil também, principalmente na América do Sul, as consequências deste desdobramento do julgamento do Lula vão ser enormes". "Nossa expectativa", assinala Pimenta, "é que o Lula seja absolvido. Todos os juristas e especialistas de direito que analisam a sentença não identificam a existência de provas e documentos".
O mundo político e econômico, esta semana, está voltado para o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dia 24 de janeiro, em Porto Alegre. O líder do PT na Câmara dos Deputados, o gaúcho Paulo Pimenta, confia na absolvição do ex-presidente. Segundo o líder petista, "a verdade é que fora do Brasil também, principalmente na América do Sul, as consequências deste desdobramento do julgamento do Lula vão ser enormes". "Nossa expectativa", assinala Pimenta, "é que o Lula seja absolvido. Todos os juristas e especialistas de direito que analisam a sentença não identificam a existência de provas e documentos".
Inovação Jurídica
Pimenta (foto) argumenta que "a sentença é uma inovação jurídica no Brasil, é baseada numa delação e convicções que não estão sustentadas em provas. Significa uma mudança completa no Direito Penal brasileiro", avalia. Segundo ele, "os desembargadores são pessoas experientes em direito penal e direito constitucional, e têm uma história dentro de determinados valores, e todos esses valores contrariam atender a defesa da decisão de Sérgio Moro".
Lula inocentado
Para o deputado, todos estão aguardando e esperando que "a decisão seja de acordo com aquilo que prevê a Constituição Brasileira, que Lula seja inocentado". O PT com seus senadores, deputados, lideranças e militantes estarão na capital gaúcha nos dias 22, 23 e 24, para acompanhar o julgamento. Presentes também segundo a liderança petista, movimentos mundiais de defesa do Estado Democrático de Direito, começando um movimento internacional de defesa do Estado Democrático. Entre os que marcarão presença efetiva em Porto Alegre, toda a bancada petista no Senado, e 40 dos 57 deputados federais do PT. Enquanto isso, para as eleições de 2018, partidos políticos ficam aguardando o desenrolar do julgamento para buscar parcerias mais sólidas.
Batalha judicial
A legislação eleitoral não impede que Lula seja candidato. O PT tomou uma decisão: dia 15 de agosto, Lula será inscrito candidato do partido. Aqueles que entendem que existe impedimento terão que entrar com ações, "e vamos para uma batalha judicial", adianta Pimenta.
Evidências fortes
O deputado federal gaúcho Luís Carlos Heinze, pré-candidato do PP ao Palácio Piratini, está se instalando, hoje, numa sala do partido em Porto Alegre, de onde vai comandar sua campanha ao governo do Estado; "começando a minha vida por aqui". Observa que a mobilização para acompanhar o julgamento do Lula é dos dois lados. Segundo ele, é positivo. Diz achar que o tribunal mantém a decisão do Sérgio Moro, "as evidências são tão fortes", assinala. E acrescenta: "mas tu vais defender um criminoso, tem que dizer que ele é santo. Mas este é o papel dos advogados dele. Acho que tem que acontecer as coisas. Os prós e os contras vão se manifestar". Luís Carlos Heinze ainda enfrenta alguma resistência dentro do próprio partido. "Vou trabalhar para firmar a candidatura". E frisa, "minha posição é sair do governo o quanto antes, e amanhã (16) temos uma reunião definitiva". Adiantou que conversou com o PDT, PL, Democratas, PSB, entre outros, para buscar alianças.
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