Frases e personagens

"Sentença da Justiça sobre o ex-presidente Lula (PT) será respeitada. A primeira coisa que a gente tem que entender é o seguinte: ou você confia na Justiça do seu país, ou então não tem país." Antonio Delfim Netto, 89 anos, ex-ministro da Fazenda e da Agricultura.

"As ameaças de conflitos severos não devem ser levadas a sério. Essa ideia de que vai ter sangue, guerra civil é conversa mole". Também Antonio Delfim Netto.

"Eu duvido que o façam (prendam Lula), porque não é a ordem jurídica constitucional. E, em segundo lugar, no pico de uma crise, um ato deste poderá incendiar o País." Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, ao repercutir as consequências da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

"Não vou falar do meu processo, não vou falar da Justiça, primeiro porque eu tenho advogados competentes, que já provaram minha inocência; segundo porque acredito que aqueles que vão votar deverão se ater aos autos do processo, e não a convicções políticas de cada um. E terceiro, porque estou na luta há 40 anos, e vocês sabem da minha essência." Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente, antes da decisão do TRF-4.

"Duvido que neste país tenha um magistrado mais honesto do que eu. Por isso tenho a tranquilidade dos inocentes." Também Luiz Inácio Lula da Silva.

"O envolvimento do juiz Sérgio Moro no início das investigações visando Lula seria uma das razões possíveis para anular o processo contra o ex-presidente. A fragilidade das provas também pesa a favor do ex-chefe de Estado." Aury Lopes Jr., professor da Pucrs.

"A Ação Global Anti-Davos em Porto Alegre aconteceu num momento fundamental, em que o Brasil enfrenta situações semelhantes às vividas no cenário mundial, onde é predominante a dominação do capital financeiro." Roberto Requião (PMDB-PR), senador.

"No caso do triplex, não houve provas periciais, o que acarreta na nulidade do processo. O cerceamento de defesa, também. Diversas provas foram requeridas e indeferidas, inclusive uma delas buscando identificar o caminho do dinheiro. Tratamos de delitos financeiros, e não há prova pericial com objetivo de identificar o caminho do dinheiro." Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula da Silva.