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JC Contabilidade

- Publicada em 19 de Janeiro de 2018 às 10:49

Pequenos negócios ganham linha de crédito de R$ 6 bilhões

Medida busca superar juros altos e burocracia, problemas que os microempresários enfrentam

Medida busca superar juros altos e burocracia, problemas que os microempresários enfrentam


/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
O Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), disponibilizará R$ 6 bilhões em uma linha de crédito para micro e pequenos empreendedores. As concessões deverão atingir 280 mil negócios enquadrados nessa modalidade, ao longo de dois anos. A parceria pretende beneficiar até 150 mil Microempreendedores Individuais (MEIs), 90 mil microempresas e 40 mil empresas de pequeno porte. Para reduzir os custos do gerenciamento da concessão de crédito, a aposta do Sebrae é a contratação de uma fintech. 
O Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), disponibilizará R$ 6 bilhões em uma linha de crédito para micro e pequenos empreendedores. As concessões deverão atingir 280 mil negócios enquadrados nessa modalidade, ao longo de dois anos. A parceria pretende beneficiar até 150 mil Microempreendedores Individuais (MEIs), 90 mil microempresas e 40 mil empresas de pequeno porte. Para reduzir os custos do gerenciamento da concessão de crédito, a aposta do Sebrae é a contratação de uma fintech. 
A iniciativa foi concebida, de acordo com as duas instituições, parar superar dois problemas que os microempresários enfrentam na tentativa de obter financiamento: os elevados juros cobrados e o excesso de burocracia. Uma pesquisa de 2016 do Sebrae indicou que, para quase a metade deles (47%), a redução da taxa de juros cobrada seria a melhor solução. Por sua vez, uma maior maleabilidade na lista de garantias exigidas para que o financiamento seja aprovado foi citada por 27% dos entrevistados.
Em uma nova edição da pesquisa, realizada em 2017, os índices passaram para 53% e 24%, respectivamente. Na maioria das vezes, as saídas encontradas são negociar prazos de pagamento com fornecedores e recorrer a cheques pré-datados ou especiais e ao cartão de crédito empresarial. "Os bancos se tornaram grandes demais para atender os pequenos empresários", afirmou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Segundo ele, linha de crédito para atingir o MEI é uma novidade. "O grande desafio do microcrédito é que o processo exige uma taxa baixa. Há um custo administrativo de gerenciar a concessão de crédito se o empreendedor almeja um empréstimo de R$ 500 mil ou de R$ 5 mil", afirma o presidente do Sebrae.
O plano de trabalho prevê quatro eixos principais que deverão ser executados no prazo de dois anos: concessão de crédito orientado e garantias; canais de distribuição de crédito e financiamento; capitalização das micro e pequenas empresas; e relacionamento institucional.
A ideia é que os empreendedores contem com o auxílio das chamadas fintechs, companhias que utilizam recursos tecnológicos para atingir melhores índices financeiros e que, no plano das firmas de pequeno porte, poderão colaborar com a diminuição de riscos operacionais. Como preparação adicional, haverá ainda outros três eixos, que abrangem capacitação e orientação, sistemas garantidores de crédito e relacionamento institucional.
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