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2° Caderno

- Publicada em 29 de Janeiro de 2018 às 15:21

Desequilíbrio de gênero afeta mulher cientista

Estudo realizado no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) comparou a participação do homem e da mulher na ciência por área de conhecimento. Os números de pesquisadores financiados com a chamada Bolsa de Produtividade em Pesquisa por área foram coletados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico entre os anos de 2013 e 2014. Também foi verificada a proporção, no período, de membros na Academia Brasileira de Ciências, por sexo e por área.
Estudo realizado no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) comparou a participação do homem e da mulher na ciência por área de conhecimento. Os números de pesquisadores financiados com a chamada Bolsa de Produtividade em Pesquisa por área foram coletados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico entre os anos de 2013 e 2014. Também foi verificada a proporção, no período, de membros na Academia Brasileira de Ciências, por sexo e por área.
A área mais discrepante foi a de "Engenharia, Ciências Exatas e da Terra". Não houve nenhuma das subáreas deste grupo em que a mulher foi melhor representada. Em Engenharia Elétrica, por exemplo, o número de mulheres inseridas no setor foi de 13 para 269 homens; em Engenharia Civil e Engenharia Biomédica, a proporção foi de 56 para 210 e de quatro para 60, respectivamente.
A segregação não ficou somente nas Engenharias. Em Física e Matemática, o número de mulher também foi infinitamente menor: 101 mulheres para 806 homens, na primeira categoria, e de 29 para 271 na segunda.
O cenário se inverteu quando o financiamento por produtividade científica se deu em áreas relacionadas às "Ciências da vida", associadas à saúde, o que reforça o estereótipo de papel de mulher cuidadora.
Enfermagem, teve 165 mulheres para oito homens; fisioterapia, 43 para 23; nutrição, 54 para 27; e farmácia, 88 para 68. No entanto, nesta mesma categoria, para outras áreas com mais "glamour" e cujas profissões remuneram melhor, a participação da mulher volta a cair: em medicina, 205 mulheres para 333 homens; e odontologia, 82 para 129.
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