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Política

- Publicada em 27 de Dezembro de 2017 às 21:47

PP definirá saída do governo Sartori em janeiro

'Estado tem que ser mais ágil nas concessões', defende Bernardi

'Estado tem que ser mais ágil nas concessões', defende Bernardi


FREDY VIEIRA/JC
Bruna Suptitz
A saída do PP da base do governo de José Ivo Sartori (PMDB) já está decidida - falta apenas saber a data do desembarque. A informação passada ontem pelo presidente estadual da sigla, Celso Bernardi, é que a definição deve ser antecipada para janeiro e será tomada a partir de reuniões da executiva e das bancadas federal e estadual.
A saída do PP da base do governo de José Ivo Sartori (PMDB) já está decidida - falta apenas saber a data do desembarque. A informação passada ontem pelo presidente estadual da sigla, Celso Bernardi, é que a definição deve ser antecipada para janeiro e será tomada a partir de reuniões da executiva e das bancadas federal e estadual.
Ainda assim, a saída só deverá ser oficializada para depois da votação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), prevista para acontecer entre 29 e 31 de janeiro, e que conta com apoio da bancada do PP. "Somos favoráveis. Talvez não seja a melhor proposta, mas é o possível neste momento. A saída da base não interfere na nossa posição em relação a esse tema", defende.
O presidente também sustenta que "a candidatura própria implica sair do governo" e, para isso, é preciso "justificar por que estamos e por que vamos sair". Além do principal motivo - a intenção de lançar candidato próprio ao Piratini, reiterada pela base em consulta realizada neste ano -, Bernardi pondera que o partido tem "algumas observações" à gestão de Sartori. "Entendemos que tem que ter mais participação popular, tem que ser mais ágil na questão das concessões", avalia.
Ainda assim, o alinhamento ao governo e o discurso devem se assemelhar ao da gestão Sartori. "O projeto maior, de diminuição do tamanho do Estado, de buscar privatizações e concessões, é um projeto que nós apoiamos e concordamos. Que o Estado deva cuidar efetivamente daquilo que diz respeito ao cidadão e à sua família, educação, saúde, segurança", afirma.
Deixar a base governista é uma das demandas defendidas pelo deputado federal Luis Carlos Heinze, nome mais cotado pelo PP para a pré-candidatura ao Piratini em 2018. Ele inclusive já iniciou as articulações para sua candidatura. Mesmo assim, o nome será apresentado na pré-convenção, programada para ocorrer entre o final de março e o início de abril; e a escolha se dará por votação do colégio eleitoral, formado por três votos em cada um dos 470 diretórios municipais do partido.
Diferentemente do publicado ontem, no Jornal do Comércio, no dia 5 de fevereiro será realizada uma reunião do diretório, e este é o prazo limite apontado por Bernardi para apresentar a data da saída. Até lá, o RRF já terá sido apreciado na Assembleia Legislativa.
"A votação do projeto do Regime de Recuperação Fiscal é importante para nós, porque teremos um tipo de programa de governo tendo aprovado o regime e outro se não aprová-lo", avalia. Para Bernardi, o resultado dessa votação vai interferir na campanha e, posteriormente, na condição financeira do Estado. "Por isso eu condiciono a saída do governo a essa votação. Precisamos disso para montar o programa de governo."
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