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Política

- Publicada em 25 de Dezembro de 2017 às 18:37

Caciques do Senado na mira das investigações terão reeleição difícil

Com o encerramento dos mandatos de dois terços dos senadores, os principais caciques do Senado vão às urnas em 2018 em um cenário adverso. Dos 54 senadores cujos mandatos chegam ao fim, 21 respondem a investigações na Suprema Corte em ações da Lava Jato ou desdobramentos. 
Com o encerramento dos mandatos de dois terços dos senadores, os principais caciques do Senado vão às urnas em 2018 em um cenário adverso. Dos 54 senadores cujos mandatos chegam ao fim, 21 respondem a investigações na Suprema Corte em ações da Lava Jato ou desdobramentos. 
Neste quadro estão nomes de destaque na casa, como Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE). Será a primeira eleição geral após a proibição do financiamento empresarial, em 2015, e depois de a classe política ter sido atingida pela Lava Jato.
Aécio enfrentou forte desgaste em 2017 após ter sido gravado pelo empresário e delator Joesley Batista. Foi denunciado pelos crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva, e afastado duas vezes do mandato pela Justiça. Renan é réu no Supremo por crime de peculato e alvo de inquéritos na Lava Jato. Eunício é acusado de ter vendido medida provisória.
Outro cacique investigado e que vai disputar a reeleição é o líder do governo no Senado, Romero Jucá. A Lava Jato coloca em risco ainda candidaturas como a da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), mencionada nas delações da JBS e da Odebrecht.
 
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