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Política

- Publicada em 20 de Dezembro de 2017 às 22:21

PSDB deixa o governo Sartori mirando o Piratini

Leite, pré-candidato do PSDB ao governo, diz que os cargos serão entregues em até 30 dias

Leite, pré-candidato do PSDB ao governo, diz que os cargos serão entregues em até 30 dias


CLAITON DORNELLES /JC
Paulo Egídio
O PSDB do Rio Grande do Sul anunciou ontem a saída da base do governo de José Ivo Sartori (PMDB). Por decisão da executiva estadual do partido, ratificada em reunião nesta quarta-feira, os cerca de 50 cargos ocupados pela sigla, entre eles a Secretaria de Minas e Energia, devem ser entregues em até 30 dias.
O PSDB do Rio Grande do Sul anunciou ontem a saída da base do governo de José Ivo Sartori (PMDB). Por decisão da executiva estadual do partido, ratificada em reunião nesta quarta-feira, os cerca de 50 cargos ocupados pela sigla, entre eles a Secretaria de Minas e Energia, devem ser entregues em até 30 dias.
Ex-prefeito de Pelotas e potencial pré-candidato à sucessão no Palácio Piratini, Eduardo Leite confirmou a decisão que corrobora a intenção do partido de lançar candidatura própria.
Atual presidente estadual do PSDB, Leite diz que o movimento não representa um rompimento com o governo Sartori. "Chegamos a um nível de maturidade do partido para a formatação de um projeto próprio e entendemos que temos que fazer o afastamento em respeito ao próprio governo", afirmou o ex-prefeito, que se reuniu, no começo da tarde, com o chefe da Casa Civil de Sartori, Fábio Branco (PMDB), e o secretário de Planejamento, Carlos Búrigo (PMDB), além de telefonar para o presidente estadual do PMDB, o deputado federal Alceu Moreira, para comunicar a decisão.   
Leite diz que a candidatura própria busca "um projeto viável do ponto de vista eleitoral e de execução no governo". Ele admite que a legenda converge em torno de seu nome. "Estou liderando a discussão do projeto, e a base do partido entende que meu nome seria capaz de liderá-lo no processo eleitoral." 
Mesmo fazendo parte da base desde o início do governo, o PSDB observa os quatro anos posteriores à gestão Sartori como um "outro momento político". "Não podemos discutir nosso projeto publicamente com a militância e com outros partidos enquanto estivermos no governo. Fazemos isso (sair da base) para não sermos oportunistas, mas respeitosos e responsáveis", justifica Leite.
Apesar da entrega dos cargos, os deputados tucanos devem apoiar a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que tramita na Assembleia Legislativa, mesmo que com algumas críticas, como quanto à vedação da contratação de servidores para a área da segurança pública. Para os demais projetos apresentados por Sartori, a tendência do partido é de apoiar de acordo com a matéria em discussão.
Para o processo eleitoral de 2018, o Partido Progressista (PP), aliado nas disputas estaduais em 2010 e 2014, e em prefeituras importantes, como Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria, é visto como "aliado preferencial" pelos tucanos. Atualmente, o PP tem como pré-candidato ao governo estadual o deputado federal Luis Carlos Heinze. "Esse é o momento em que os partidos buscam estabelecer suas diretrizes, mas as definições estarão lá na frente", avalia Leite. A definição das coligações deve ser concluída em maio e junho de 2018. 
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