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Política

- Publicada em 20 de Dezembro de 2017 às 12:09

Sem RRF, 2018 será de 'total colapso', diz Fábio Branco

Chefe da Casa Civil antecipou aceite da União

Chefe da Casa Civil antecipou aceite da União


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Lívia Araújo
Ao antecipar, pela manhã, que o Planalto daria o aval ao Rio Grande do Sul para a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o secretário-chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, Fábio Branco (PMDB), advertiu que, se a efetiva entrada do Estado ao RRF não for aprovada pela Assembleia Legislativa na sessão extraordinária que será realizada amanhã, o ano que vem "será de total colapso nas contas do Estado". A afirmação foi feita a uma plateia de empresários reunidos na manhã de ontem na Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), em Porto Alegre, para um encontro da Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo Gaúcho (Freemp). 
Ao antecipar, pela manhã, que o Planalto daria o aval ao Rio Grande do Sul para a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o secretário-chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, Fábio Branco (PMDB), advertiu que, se a efetiva entrada do Estado ao RRF não for aprovada pela Assembleia Legislativa na sessão extraordinária que será realizada amanhã, o ano que vem "será de total colapso nas contas do Estado". A afirmação foi feita a uma plateia de empresários reunidos na manhã de ontem na Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), em Porto Alegre, para um encontro da Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo Gaúcho (Freemp). 
Ao pedir a ajuda do empresariado para pressionar pela aprovação do projeto, Branco ameaçou que, "se nós não fizermos isso, o ano que vem é um ano trágico", salientou, alardeando que "não vai ser bom para ninguém, seja servidor, investidor, empresário, a sociedade como um todo, porque vamos retroceder na posição de pagar esse preço à sociedade, de menos investimento na saúde, na educação, na segurança, na infraestrutura, na área social".
Na reunião, Branco havia adiantado que "o governador está lá, já (em Brasília), para poder receber do governo federal que o Estado está apto a fazer a adesão ao regime". Ontem, o governador José Ivo Sartori (PMDB) foi à capital federal para uma reunião da Câmara de Conciliação e Arbitragem, na qual o Piratini negociou os termos para a entrada do Estado no RRF com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Na sessão de terça-feira da Assembleia, o líder do governo na casa, deputado Gabriel Souza (PMDB), disse que essa era a "reunião derradeira" e que confiava na autorização da União.
Branco disse que a expectativa é boa para o próximo ano, que "o ambiente está melhorando", mas "só isso não vai resolver o problema. Ao mesmo tempo em que só a adesão (ao RRF) não vai resolver o problema. O governador definiu e decidiu que uma parte das ações (do Banrisul) vai ser vendida para também melhorar o fluxo e dar uma ajuda por um período", explicou o secretário.
A fala de Branco teve 22 minutos e acabou se sobrepondo à palestra anunciada para a reunião da Freemp, em que o diretor-presidente da Celulose Rio-Grandense, Walter Lídio Nunes, iria falar sobre sua atuação como conselheiro do movimento Espírito Santo em ação, e das medidas do governador capixaba, Paulo Hartung (PMDB), para realizar o ajuste fiscal no estado.
Com a intervenção de duração inesperada, a reunião que terá exclusivamente a palestra de Nunes ficará para o mês de janeiro.
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